sábado, 13 de dezembro de 2008

A Conspiração Sobre Jesus


Amados em Cristo:
Tendo em vista que a TV Globo está programando a exibição, para dezembro, do filme O Código DaVinci, embasado no livro que nega a divindade de Cristo e até O apresenta como marido de Maria Madalena, achei que deveria traduzir este artigo para dar a vocês mais respaldo para discutirem o assunto com os crentes (fracos na Palavra) e os incrédulos. Foi este o presente que me dei no dia do meu aniversário.
Espero que D'us tenha me dado a necessária sabedoria para traduzir o texto e que este possa ser, de fato, uma boa arma na mão de vocês.
Com amor no Rei dos reis e Senhor do senhores.
ESTE ARTIGO FOI TRANSCRITO DO SITE A SEGUIR:


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(Uma refutação ao Código Da Vinci)

O Código Da Vinci principia com o assassinato do curador de um museu na França, chamado Jacques Saunière. Um erudito professor em Harvard e uma bela criptóloga francesa são encarregados de decifrar uma mensagem deixada pelo curador, antes dele falecer. Esta mensagem vai servir para revelar a mais profunda conspiração da história da humanidade: o segredo da verdadeira mensagem de Jesus Cristo por um ramo secreto da ICAR chamado Opus Dei.


Antes de morrer, o curador havia descoberto que poderia refutar a divindade de Cristo. Contudo (segundo a conspiração), a Igreja tentou durante séculos suprimir a evidência para a qual os grandes pensadores e artistas haviam colocado senhas em toda parte: em pinturas tais como a Mona Lisa e a Última Ceia de Leonardo Da Vinci; na arquitetura das catedrais e até mesmo nos desenhos de Walt Disney. As principais afirmações são:


* O Imperador Constantino conspirou no sentido de deificar Jesus Cristo.
* Constantino selecionou pessoalmente os livros do Novo Testamento.
* Os evangelhos gnósticos foram banidos pelos homens, a fim de suprimirem as mulheres.
* Jesus e Maria Madalena foram casados secretamente e tiveram um filho.
* Milhares de documentos secretos refutam os pontos chaves do Cristianismo.


Brown revela sua conspiração, usando um fictício perito em livros, o historiador britânico da Realeza, Sir Leigh Teabing. Apresentado como um sábio e idoso erudito, Teabing revela à criptóloga Sofie Neveu que, no Concílio de Nicéia, em 325 d.C., “muitos aspectos do Cristianismo foram debatidos e votados”, inclusive, a divindade de Jesus.


“Até aquele momento da história”, ele diz, “Jesus era visto pelos seus seguidores como um profeta mortal, um homem grande e poderoso, mas simplesmente um homem”. Neveu fica chocada e pergunta: “Então, Ele não era o Filho de D'us?”


Teabing explica: “o estabelecimento de Jesus como o Filho de D'us foi oficialmente proposto e votado no Concílio de Nicéia”.


“Um momento! O senhor está afirmando que a divindade de Jesus dependeu de um voto?”
“De fato, um voto relativamente decisivo”, diz Teabing à espantada criptóloga (2).


Então, conforme Teabing, Jesus não era considerado como D'us até o Concílio de Nicéia, em 325 d.C., quando, supostamente, os verdadeiros registros a respeito de Jesus foram desconsiderados e destruídos. Desse modo, segundo esta teoria, todo o fundamento do Cristianismo está colocado sobre uma mentira.

O Código Da Vinci vendeu facilmente sua estória, atraindo os comentários de leitores, tais como: “Se ele não fosse verdade não poderia ter sido publicado” [N.T.: ignorando que a mídia se alimenta principalmente de mentiras]. Alguns disseram que “jamais iriam colocar novamente os pés numa igreja”. Um dos revisores do livro elogiou-o pela sua “pesquisa impecável”. (3). Tudo isso é muito convincente para um livro de ficção!


Por um momento, vamos admitir que a proposta de Teabing fosse verdadeira. Por que, então, o Concílio de Nicéia resolveu promover Jesus à divindade?


“Tudo era uma questão de poder!”, Teabing prossegue: “Fazer de Cristo o Messias era essencial para o funcionamento conjunto da Igreja e do Estado. Muitos eruditos afirmam que a igreja primitiva literalmente havia furtado Jesus de seus seguidores, apossando-se de sua mensagem humana, para, em seguida vesti-la com um impenetrável manto de divindade e usando isso para expandir o seu poder” (4).


De muitas maneiras, o Código Da Vinci é que é, principalmente, uma teoria da conspiração. Se as afirmações de Brown forem corretas, então, os cristãos têm engolido uma mentira que lhes foi entregue pela igreja, pela história e pela Bíblia. Talvez, até mesmo por aqueles em quem deveríamos confiar, nossos pais ou mestres. E tudo isso em nome de um poder obstinado!


Embora o Código Da Vinci seja uma obra fictícia, ele embasa suas premissas sobre eventos verdadeiros (do Concílio de Nicéia), pessoas reais (Constantino e Ário) e documentos existentes (os evangelhos gnósticos). Se formos ao âmago da conspiração, devemos endereçar nosso projeto às acusações de Brown, separando os fatos da ficção.


Constantino e o Cristianismo


Nos séculos que antecederam o reinado de Constantino sobre o Império Romano, os cristãos foram severamente perseguidos. Foi então que, enquanto estava entrincheirado em batalha, Constantino afirmou ter visto, no céu, a clara imagem de uma cruz, na qual estavam escritas estas palavras “Com este sinal vencerás”. Ele marchou para a batalha, sob o sinal da cruz e ganhou o controle do país.


A aparente conversão de Constantino ao Cristianismo foi um banho refrigerante em favor da igreja. Roma se tornou um império cristão. Pela primeira vez, em quase 300 anos, era relativamente seguro e até elegante ser cristão [N.T.: E como a história se repete, hoje em dia, ser cristão (evangélico festeiro) é estar na crista da onda].


Os cristãos deixaram de ser perseguidos por causa de sua fé e Constantino pôde unificar os dois impérios - oriental e ocidental - os quais haviam se dividido por cismas, religiões e seitas, a maioria centralizada no assunto da identidade de Cristo.


Existem algumas sementes de verdade no Código Da Vinci e estas são um requisito para uma bem sucedida teoria da conspiração. Contudo, a conspiração do livro consegue transformar Constantino num conspirador. Neste caso, vamos analisar a questão chave levantada pela teoria de Brown: Será que foi Constantino quem inventou a doutrina da divindade de Jesus?


Deificando Jesus


Para responder a acusação de Brown, devemos, antes de tudo, determinar aquilo em que os cristãos em geral acreditavam, antes de Constantino ter convocado o Concílio de Nicéia. Os cristãos sempre adoraram Jesus, desde o século I. Contudo, no século IV, um líder eclesiástico do Oriente, por nome Ário, deslanchou uma campanha para defender a unidade de D'us (Unitarismo). Ele afirmava que Jesus era um ser especialmente criado, mais elevado do que os anjos, porém não era D'us. Por outro lado, Atanásio e a maioria dos líderes eclesiásticos tinham certeza de que Jesus era o D'us encarnado.


Constantino resolveu acabar com essa disputa, na esperança de trazer paz ao seu império, unindo as facções do Oriente e do Ocidente. Deste modo, em 325 d.C., ele convocou mais de 300 bispos a Nicéia (hoje uma parte da Turquia), de todo o mundo cristão. A questão crucial foi a seguinte: a igreja primitiva acreditava que Jesus era o Criador ou apenas uma criação - que Ele era o Filho de D'us ou apenas o filho de um carpinteiro? E o que os apóstolos ensinaram sobre Jesus? Conforme o registro de suas primeiras declarações, eles O consideravam como D'us. Cerca de 300 anos após a 'morte e ressurreição de Jesus, Paulo havia escrito aos filipenses que Jesus era D'us em forma de Homem (Filipenses 2:6-7). E João, uma testemunha ocular e íntima de Jesus, confirmava Sua divindade, na seguinte passagem: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com D'us, e o Verbo era D'us. Ele estava no princípio com D'us. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João 1:1-4).


Esta passagem de João 1 foi descoberta num antigo manuscrito datado (por carbono) entre 175 e 225 d.C. Deste modo, ficou claramente comprovado que Jesus era D'us, cem anos antes de Constantino ter convocado o Concílio de Nicéia. Temos agora a evidência de um manuscrito verdadeiro, o qual contradiz a afirmação do Código Da Vinci de que a divindade de Jesus foi uma invenção do século IV. Mas, então, o que nos conta a história sobre o Concílio de Nicéia? Brown declara em seu livro, através de Teabing, que a maioria dos bispos de Nicéia derrotou a crença de Ário de que Jesus era apenas um “profeta mortal”, tendo adotado a divindade de Jesus “por um voto relativamente decisivo”. Isso é verdadeiro ou é falso?


De fato, o que o livro chama de “voto relativamente decisivo” foi uma avalanche de votos, ou seja, apenas 02 dos 330 bispos discordaram da divindade de Jesus. Enquanto Ário acreditava que somente o Pai era D'us e que Jesus era Sua criação suprema, o Concílio concluiu que Jesus e o Pai eram da mesma essência divina.


O Pai, o Filho e o Espírito Santo foram considerados como Três Pessoas distintas, em um só D'us. Esta doutrina de um só D'us em três Pessoas tornou-se conhecida como o “Credo de Nicéia”, sendo o âmago da fé cristã. É verdade que Ário era persuasivo e gozava de grande influência e que a avalanche de votos aconteceu após acirrado debate teológico. Porém, no final, o Concílio declarou de modo retumbante que Ário era um herege, visto como o seu ensino contradizia o que os apóstolos haviam ensinado sobre a divindade de Jesus. A história confirma ainda que Jesus havia condescendido publicamente em ser adorado e que Ele recebia adoração dos Seus discípulos. Como já vimos, Paulo e os outros apóstolos ensinaram claramente que Jesus é D'us e digno de toda adoração.


Desde os primeiros tempos da igreja cristã, Jesus foi considerado muito mais do que um mero homem e a maioria dos Seus seguidores O adorava como sendo o Senhor - Criador do Universo. Então, como poderia Constantino ter inventado a teoria da divindade de Jesus, se a igreja já O havia considerado ser D'us, mais de 200 anos antes? O Código Da Vinci não consegue responder esta pergunta!!!


Desafio ao Cânon


O Código Da Vinci também declara que Constantino suprimiu todos os documentos a respeito de Jesus, fora os que se encontram no Cânon do Novo Testamento atual (reconhecido pela Igreja como testemunha autêntica dos registros dos apóstolos). Ele afirma ainda que as narrativas do Novo Testamento foram alteradas por Constantino e que os bispos reinventaram Jesus. Outro elemento chave da conspiração do Código Da Vinci é que os evangelhos do Novo Testamento foram compilados, aleatoriamente, de um total “de mais de 80 evangelhos”, e que a maior parte deles foi suprimida por Constantino (5).


Temos aqui dois pontos importantes, aos quais devemos nos referir. O primeiro é se Constantino alterou ou prejudicou a seleção dos livros do Novo Testamento. O segundo é se ele barrou os documentos que deveriam ter sido incluídos no Novo Testamento...


Com referência ao primeiro, cartas e documentos escritos, tanto pelos hereges como pelos líderes do século II da Igreja, confirmam o amplo uso dos livros do Novo Testamento. Quase 200 anos antes de Constantino ter convocado o Concílio de Nicéia, o herege Marcion fez uma lista de 11 dos 27 livros do Novo Testamento, como sendo escritos autênticos dos apóstolos. Quase nesse mesmo tempo, outro herege - Valêncio - refere-se a uma ampla variedade de temas e mensagens do Novo Testamento. Considerando que estes dois hereges eram inimigos da igreja primitiva, eles não estavam escrevendo exatamente o que os bispos desejavam. Além disso, como na igreja primitiva, eles ainda se referiam aos mesmos livros do Novo Testamento que nós lemos hoje.


Portanto, se o Novo Testamento já estava em amplo uso, antes de Constantino e do Concílio de Nicéia, como poderia o imperador tê-lo inventado ou tê-lo alterado? Naquele tempo, a igreja já estava amplamente espalhada e englobava centenas de milhares (ou até milhões) de crentes, todos eles familiarizados com as narrativas do Novo Testamento.

Em seu livro - The Da Vinci Deception - O Dr. Erwin Lutzer observa:

“Constantino não decidiu quais os livros que deveriam entrar no Cânon; de fato, o tópico do Cânon nem sequer chegou ao Concílio de Nicéia. Naquele tempo, a igreja primitiva estava lendo o Cânon dos livros que ela havia determinado serem a Palavra de D'us, 200 anos antes”. (6). [N.T.: É bom deixar claro, para não gerar dúvidas, que não foi a igreja que determinou quais eram os livros canônicos. Os católicos adoram dizer isso. A igreja primitiva apenas aceitou, recebeu e agrupou os livros, os quais, pela orientação do Espírito Santo, foram se firmando como a Palavra de D'us, um livro complementando o outro. Assim como o evangelho gnóstico de Tomás se excluiu sozinho (conforme leremos na página 11), os livros canônicos se juntaram “sozinhos”].


Embora o Cânon oficial ainda tivesse demorado alguns anos para ser finalizado, o Novo Testamento de hoje já havia sido considerado autêntico, 200 anos antes do Concílio de Nicéia.


Isto nos leva ao segundo ponto: por que os misteriosos evangelhos gnósticos foram destruídos e excluídos do Novo Testamento? No livro, Teabing declara que os escritos gnósticos foram eliminados de 50 bíblias autorizadas, no Concílio, por ordem de Constantino. Ele explica, excitadamente, a Neveu:


“Uma vez que Constantino elevou o status de Jesus, quase quatro séculos após sua morte, já existiam milhares de documentos, registrando a vida de Jesus como sendo um homem mortal. Para reescrever os livros históricos, Constantino sabia que precisava de muita coragem. A partir daí, surgiu o momento mais profundo da história cristã... Constantino comissionou e financiou uma nova Bíblia, a qual omitiu esses evangelhos que narravam detalhes da vida humana de Jesus, tendo colocado os evangelhos que o tornavam semelhante a 'D'us. Os evangelhos antigos foram marginalizados e queimados. (7).


Será que os escritos gnósticos são a verdadeira história de Jesus? Vamos dar uma olhada mais profunda, para ver se é possível apoiar o que diz esta ficção.

Conhecimentos Secretos


Os evangelhos gnósticos são atribuídos a um grupo conhecido como gnósticos. Seu nome provém da palavra grega “gnosis”, cujo significado é “conhecimento”. Essas pessoas imaginavam possuir um conhecimento “secreto especial, oculto às pessoas comuns”.


Dos 52 escritos gnósticos, apenas 5 constam realmente na lista, como sendo evangelhos. Como veremos, esses chamados “evangelhos” são muito diferentes dos evangelhos do Novo Testamento - Mateus, Marcos, Lucas e João.


À medida que o Cristianismo se espalhou, os gnósticos iam misturando algumas doutrinas e elementos do Cristianismo com suas crenças, transformando gnosticismo num falso Cristianismo. Talvez, os gnósticos tivessem feito isso para manter o número do recrutamento, tendo transformado Jesus num infante, em benefício de sua causa. Contudo, para o seu sistema de pensamento se adaptar ao Cristianismo, Jesus precisou ser reinventado e desnudado, tanto de Sua humanidade como de Sua absoluta divindade.


Na Oxford History of Christianity, John McManners escreveu sobre a mistura dos gnósticos e das crenças místicas.


“O gnosticismo foi (e ainda é) uma teosofia com muitos ingredientes. O ocultismo e o misticismo oriental se fundem com a astrologia e magia... Eles coletaram palavras de Jesus e as organizaram de modo a serem adaptadas à sua própria interpretação (Como o Evangelho de Tomás) e ofereceram aos seus aderentes uma forma alternativa ou rival de Cristianismo”. (8).


Críticos Primitivos


Ao contrário das afirmações de Brown, não foi Constantino quem rotulou como heréticas as crenças gnósticas, mas foram os próprios apóstolos. Uma tênue corrente dessa filosofia já estava crescendo no século I, algumas décadas antes da morte de Jesus. Os apóstolos, em seus escritos e ensinos, chegam a condenar maciçamente essas crenças, por serem opostas à verdade de Jesus, de quem eles foram testemunhas oculares.


Observem, por exemplo, o que o apóstolo João escreveu na 1 João 2:22: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho”. Conforme o ensino dos apóstolos, os líderes da igreja primitiva condenaram unanimemente o gnosticismo como sendo uma seita. Irineu, um dos pais da igreja, escrevendo 140 anos antes do Concílio de Nicéia, confirmou que os gnósticos foram condenados pela igreja por serem hereges. Ele também rejeitou os evangelhos (gnósticos). Ao mesmo tempo, referindo-se aos quatro evangelhos do Novo Testamento, ele disse: “Não é possível que os evangelhos possam ser mais ou menos do que eles realmente são”. (9). O teólogo Orígenes escreveu, no século III, o seguinte, mais de cem anos antes do Concílio de Nicéia:


“Conheço um certo evangelho conhecido como ‘Evangelho de São Tomás’, outro chamado ‘Evangelho Segundo Matias’, além de muitos outros que temos lido - e vocês de modo algum são ignorantes, por causa daqueles que imaginam ter algum conhecimento, porque estão familiarizados com estes. Entre todos estes, temos aprovado solenemente apenas os que a igreja reconheceu; portanto, somente os quatro evangelhos devem ser aceitos”. (10). Temos aqui as palavras de um líder eclesiástico altamente considerado. Os gnósticos eram reconhecidos como sectários não cristãos, muito antes do Concílio de Nicéia. Contudo, existem mais evidências sobre a questão do Código Da Vinci.


Quem é Sexista?


Brown sugere que um dos motivos para o suposto banimento por Constantino dos evangelhos gnósticos foi o desejo de suprimir as mulheres da igreja. Ironicamente, é o Evangelho (gnóstico) de Tomás que minimiza as mulheres. O evangelho de Tomás conclui (supostamente, citando Pedro) com uma declaração que salta à vista: “Deixem Maria se afastar de nós, porque as mulheres nem merecem viver” (114). E Jesus teria dito, supostamente, a Pedro: “que ia transformar Maria num homem, para que ela pudesse entrar no Reino do Céu.” Leiam o que consta neste evangelho gnóstico: “as mulheres são inferiores”. Tendo em vista declarações desse tipo, é difícil conceber os evangelhos gnósticos como um grito de batalha em favor das mulheres.


Em chocante contraste, o Jesus dos evangelhos bíblicos sempre tratou as mulheres com dignidade e respeito. Versos revolucionários, como o seguinte, são encontrados dentro do Novo Testamento, os quais são fundamentais para tentar elevar o status das mulheres: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).

Autores de Mistério


Quando chegamos aos evangelhos gnósticos, quase cada um dos livros leva o nome de um personagem do Novo Testamento [N.T.: provavelmente em busca de credibilidade]. O Evangelho de Felipe, o Evangelho de Pedro, o Evangelho de Maria, o Evangelho de Judas e assim por diante, como se fosse um livro de chamada na escola paroquial. São estes os livros nos quais a teoria da conspiração do Código Da Vinci se embasou. Mas, será que eles foram realmente escritos pelos autores que levam os seus nomes?


Esses evangelhos são datados de 110 até 300 anos d.C. e nenhum erudito confiável iria acreditar que qualquer um deles pudesse ter sido escrito pelos homens conforme são nomeados. James M. Robinson, em sua compreensível obra The Nag Hammadi Library, ensina-nos que os evangelhos gnósticos “foram escritos totalmente por autores não relacionados e anônimos.” (12). O Dr. Darrell Bock, professor de estudos do Novo Testamento no Dallas Theological Seminary, escreveu:


“O âmago deste material pertence a algumas gerações afastadas dos fundamentos da fé cristã, um ponto vital a ser lembrado, quando se confirma o seu conteúdo”. (13).


O erudito em Novo Testamento, Norman Geisler, comentou sobre dois escritos gnósticos - o Evangelho de Pedro e Atos de João. (Não confundir estes evangelhos gnósticos com os escritos do Novo Testamento, de João e Pedro):


“Os escritos gnósticos não foram escritos pelos apóstolos, mas por homens do século II (e mais tarde), pretendendo usar a autoridade apostólica para promover os seus próprios ensinos. Hoje, isso seria chamado de falsificação”. (14).


Os evangelhos gnósticos não são narrativas históricas da vida de Jesus, mas ensinos amplamente esotéricos, envoltos em mistério, abandonando detalhes históricos, tais como nomes, lugares e eventos. Eles estão em rompante contraste com os evangelhos do Novo Testamento, os quais contêm inúmeros fatos históricos sobre a vida, o ministério e as palavras de Jesus.


A Senhora Jesus


O ponto mais suculento da conspiração do Código Da Vinci é a declaração de que Jesus e Maria Madalena foram secretamente casados e tiveram um filho, perpetuando a sua linhagem. Isto sem falar que o ventre de Maria Madalena carregando o descendente de Jesus é apresentado no livro como sendo o “Santo Graal”, um lendário vaso secretamente guardado pela organização católica romana chamada Priorado de Sião. Sir Isaac Newton, Botticelli, Vitor Hugo e Leonardo Da Vinci foram citados como membros dessa organização.


Romance, escândalo e intriga. Grande estofo para uma teoria da conspiração. Mas, será que ela é verdadeira? Vamos examinar o que dizem os eruditos.


Um artigo na revista Newsweek, resumindo as opiniões de vários líderes eruditos, concluiu que a teoria de que Jesus e Madalena foram secretamente casados não tem qualquer base histórica. (15). A proposta apresentada no Código Da Vinci foi edificada principalmente sobre um verso do Evangelho (gnóstico) de Felipe, indicando Jesus e Maria madalena como sendo companheiros. No livro, Teabing tenta construir um caso, dizendo que a palavra “companheira” (koinonos) significa esposa. Contudo, a teoria de Teabing não é aceita elos eruditos.


Também, existe um verso no Evangelho (gnóstico) de Felipe dizendo que Jesus beijou Maria. Saudar os amigos com um beijo era comum no século I, sem que houvesse qualquer conotação sexual. [N.T.: Tanto que Judas beijou Jesus, quando O entregou aos soldados romanos]. Porém, mesmo que a interpretação do Código Da Vinci fosse correta, não existe qualquer outro documento histórico para confirmar essa teoria. E visto como o Evangelho de Felipe é um documento falso, tendo sido escrito entre 150-220 d.C., por um autor anônimo, sua declaração sobre Jesus não merece a menor confiança.


Talvez, os gnósticos tivessem achado que o Novo Testamento usou de timidez sobre romances e decidiram temperá-lo um pouco. Mas, qualquer que fosse a razão, este verso isolado e obscuro foi escrito somente no segundo século d.C., não tendo muito valor para nele se embasar uma teoria da conspiração. Até pode ser uma leitura interessante, porém, definitivamente, sem qualquer base histórica.


Quanto ao “Santo Graal” do Priorado de Sião, a narrativa fictícia de Brown mais uma vez distorce a história. O lendário “Santo Graal” foi, supostamente, a taça em que Jesus bebeu, na última ceia, nada tendo a ver com Maria Madalena. Além disso, Leonardo da Vinci jamais poderia ter conhecido o Priorado de Sião, visto como este foi fundado em 1956, portanto, 437 anos após sua morte. Mais uma vez, temos uma ficção interessante, mas uma história furada.


Os Documentos “Secretos”


Mas, o que dizer sobre a descoberta que Teabing fez de “milhares de documentos secretos”, comprovando que o Cristianismo é uma fraude? Será que isso é verdade? Se tais documentos existissem, os eruditos contrários ao Cristianismo teriam tido acesso aos mesmos. Escritos fraudulentos que foram rejeitados pela igreja primitiva por causa de suas visões heréticas nunca foram secretos, tendo sido amplamente conhecidos durante séculos. Nenhuma surpresa aqui. Eles jamais foram considerados parte dos autênticos escritos dos apóstolos. E, se Brown (Teabing) se refere aos apócrifos ou aos evangelhos da infância, temos mais um gato fora do saco. Eles não são secretos, nem refutam o Cristianismo. O erudito em Novo Testamento, Raymond Brown [N.T.: não confundir com o fantasioso Brown, autor do Código Da Vinci] disse o seguinte sobre os evangelhos gnósticos:


“Não aprendemos sequer um novo fato confiável sobre o ministério do Jesus histórico, mas apenas alguns ditos novos, os quais poderiam talvez ser Dele” (18).


Ao contrário dos evangelhos gnósticos, cujos autores são desconhecidos e não foram testemunhas oculares, o Novo Testamento que hoje possuímos passou por numerosos testes de autenticidade. O contraste é devastador para os que incrementaram a “teoria da conspiração”. O historiador do Novo Testamento, F. F. Bruce, escreveu:


“Não existe corpo algum da antiga literatura do mundo que goze de tanta saúde e de bom atestado textual como o Novo Testamento.” (19).


O erudito em Novo Testamento, Bruce Metzger, revelou porque o Evangelho (gnóstico) de Tomás não foi aceito pela igreja primitiva:


“Não é correto afirmar que o Evangelho de Tomás foi excluído por algum ‘fiat’ da parte do Concílio. A verdade a ser dita é que ele se excluiu sozinho. Ele não se harmonizava com outros testemunhos sobre Jesus, os quais foram aceitos como sendo confiáveis, pelos cristãos da igreja primitiva.” (17).


O Veredicto da História


Então, o que se pode concluir a respeito das várias teorias da conspiração sobre Jesus Cristo? Karen King, professora de História Eclesiástica em Harvard, escreveu vários livros sobre os evangelhos gnósticos, inclusive “The Gospel of Mary of Magdala” e “What is Gnosticism?” Mesmo sendo uma forte defensora do ensino gnóstico, King concluiu: “Estas noções sobre a teoria da conspiração... são todas idéias marginais, sem qualquer fundamento histórico.” (20).


Apesar da falta de evidência histórica. Essas teorias da conspiração vão continuar faturando milhões de livros, com recordes de vendas. Eruditos em campos relacionados, alguns cristãos, outros completamente incrédulos, têm desafiado as afirmações do Código Da Vinci. Contudo, a dúvida vai continuar oscilando... Será que ele tem algo que se aproveite?


O ganhador do prêmio da TV, jornalista Frank Sesno, perguntou, num painel de eruditos em História, por que as pessoas têm tanta fascinação pelas teorias da conspiração. O Professor Stanley Kutler, da Universidade de Wisconsin, respondeu: “Todos nós amamos os mistérios, porém amamos mais ainda as conspirações”. (21).


Nesse caso, quem desejar ler uma grande teoria da conspiração sobre Jesus, a novela de Dan Brown - O Código Da Vinci – é exatamente o seu caso. Porém, quem desejar ler as verdadeiras narrativas sobre Jesus Cristo, os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João poderão conduzi-lo ao que experimentaram, escutaram e escreveram as verdadeiras testemunhas oculares. Em quem vamos preferir acreditar?


Será que Jesus Ressuscitou dos Mortos?


A pergunta mais comum em nosso tempo é esta: “Quem é o verdadeiro Jesus Cristo? Ele era apenas um homem excepcional ou era D'us na carne, conforme Paulo, João e os outros discípulos Dele acreditavam?”


As testemunhas oculares de Jesus realmente falaram e agiram como se acreditassem que Ele ressuscitou dos mortos, após Sua crucificação. Se estavam erradas, então, o Cristianismo foi edificado sobre uma mentira. E, se estavam certas, esse milagre iria respaldar tudo que Jesus falou a respeito de 'D'us Pai, Dele mesmo e de nós.


Mas, devemos acreditar na ressurreição de Cristo somente pela fé ou existe alguma evidência histórica para a mesma? Vários cépticos começaram a investigar o assunto nos registros históricos, tentando provar que a ressurreição era um mito. Mas, o que eles descobriram?


Jesus falou sobre o que nos acontece após a morte?


Se Jesus realmente ressuscitou dos mortos, então devemos saber o que existe do outro lado. O que Jesus falou sobre o significado da vida e sobre o nosso futuro? Será que existem muitos caminhos para D'us? Ou será que Jesus afirmou que Ele é o único caminho? Podemos ler todas estas respostas no Novo Testamento...


Jesus pode dar um significado à vida?


Sim!!! Porque somente Ele pode responder as grandes questões da vida: Quem sou? Por que estou aqui? Para onde irei? Muitas catedrais e muitos crucifixos têm exibido um Jesus morto, o que tem levado pessoas a acreditarem que Ele nos abandonou, deixando-nos à mercê deste mundo sem controle. Mas, Jesus fez afirmações sobre a vida e sobre o nosso propósito aqui na Terra, as quais precisam ser examinadas à luz da Sua Palavra, pela qual seremos todos julgados. Quem lê a Palavra de D'us, encontra Jesus Cristo vivo e ativo, desde o primeiro Livro (Gênesis) até o último verso do último Livro - o Apocalipse.


Crente, leia a Bíblia, em vez de confiar nas afirmações de segunda mão entregues pelos líderes religiosos. Eles afirmam, por exemplo, que Jesus pregou a obrigação de entregar o Dízimo, no Novo Testamento (Mateus 23:23). Só não explicam que Ele estava falando para os líderes judeus e não para os gentios, os quais Ele iria entregar a Paulo, desligando-os da Lei e dos profetas do Velho Testamento, conforme Lucas 16:16.

Leiam Romanos e Gálatas!

The Jesus Conspiracy - Bright Media Foundation & B&L Publications; Larry Chapman, editor principal.




Fim
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Para saber mais leia o Livro:

Livro - Josafá Valim de Lima - Separando Ficção e Realidade em o codigo da vinci.pdf

http://www.4shared.com/file/45865416/2434187f/evanglico_-_josaf_valim_de_lima_-_separando_fico_e_realidade_em_o_cdigo_da_vinci.html?s=1

http://www.4shared.com/file/10719215/aac8c5c9/Josaf_Valim_de_Lima_-_Separando_Fico_e_Realidade_em_O_Cdigo_Da_Vinci.html?s=1




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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Yeshua' (Jesus Cristo) O Cordeiro de D'us - Clipe Musical




Deixe carregar o dial até o fim e depois assista o vídeo, ou faça o download para o seu computador, grave e assista na sua TV!

O jeito fácil de fazer download de vídeos na Web de centenas de sites tipo YouTube. Este funciona também para sites com galerias de audio e imagens.

http://www.downloadhelper.net/welcome.php?version=3.5.1

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ATENÇÃO: Talvez pelo Internet Explorer não consiga abrir este musical se for antigo, Se o seu JavaScript está desativado ou sua versão do Flash Player do Adobe é antiga. Obtenha a última versão do Flash Player.
http://get.adobe.com/br/flashplayer/






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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Os anos Shmita e os sinais nos céus!







Alguns cristãos parecem aos olhos de outros como ateus, quando parecem exibir o conceito de "sinais dos céus", como sendo confundido de alguma maneira semelhante com a astrologia ou superstição pagã. Contudo, a Bíblia deixa bem claro que o próprio D'us muitas vezes emprega tais sinais celestes, e alerta para que o seu povo Israel se arrependa para evitar eventos eminentes. Diz-nos em Gênesis, que D'us criou o sol e a lua "para os sinais e para estações".



Gên.1:14



14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.





Atos 2

19 E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor;





Mateus 24



29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.



A Bíblia fala da lua, mesmo sendo "parecida como sangue" como um sinal que nós estamos chegando muito perto do final dos últimos dias. (Joel 2:31, Apoc. 6:12).



As palavras do profeta Joel relativas à lua vermelha como sangue é um pouco mais ameaçador, no entanto:

"30 E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. "(Joel 2:30-31).





Parece muito claro que as indicações acima mencionadas são, obviamente, concebidas por D'us para apontar-nos para a importância de olharmos para estes eventos que ocorrerão nos dias precisos que cairão nas FESTAS JUDAICAS em Israel.



As três mais importantes Festas que D’us instituiu para o judeu foram, naturalmente, a Páscoa, Pentecostes e na Festa de Tabernáculos. Significativamente, Jesus o Messias foi morto exatamente no dia da Páscoa judaica a cerca de 2000 anos atrás, com os detalhes de que a sua morte correspondeu precisamente ao ritual da Páscoa (o sacrifício do cordeiro, etc.). E cinqüenta dias mais tarde, precisamente foi neste qüinquagésimo dia, aproximadamente a 2.000 anos que Ruach HaKodesh (Espírito Santo) começou a derramar-se sobre toda carne começando assim a história da Igreja. Muitos crentes acreditam que hoje estamos quase no último do grande mover de D'us antes do dia final - a última grande 'colheita' - vai de alguma forma ser vinculada diretamente a vinda de uma terceira estação - a Festa do Tabernáculos (que é uma Festa que comemora os «primeiros frutos» da colheita). Foi realmente durante a Festa de Tabernáculos que Salomão dedicou o Templo, e enquanto os músicos "levantou a voz e com as trombetas e instrumentos de música, deram o louvor ao SENHOR”, e de repente a nuvem da glória de D'us encheu o templo Poderosamente (2 Crônicas 5:3-14)... Não poderia ser do mesmo modo na nossa época também, Sim ou Não? Estas são algumas das razões por que isso que eu sinto que é tão significativo de como estes quatro eclipses da lua como cor de sangue, está para apontar para os dias precisos das Festas judaicas em Israel em particular.



(Também quero fazer um ponto adicional sobre a Páscoa aqui. Durante a refeição da Páscoa, tem sido uma tradição judaica há muito tempo memoriais, de que sempre neste dia é definido um lugar à mesa no dia de Pesach para o profeta Elias, simbolizando o fato de que eles (os Israelitas) esperam por Elias que virá para, "preparar o caminho "para o Messias.



"Conforme as Escrituras declaram: Malaquias 4 (Compare com Joel 2:30).



5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.





Muitos cristãos hoje também acreditam que "Elias" e Enoque, estão prestes a surgir novamente durante próximo o fim da colheita, conforme diz o livro de Apocalipse e o período que vai preceder o regresso de Cristo para o julgamento final. A razão que eu menciono tudo isto, porque pode ser uma razão para que D'us esteja de novo nos alertando para todos estarem vigilante para se prepararem para este grande e bem-aventurado momento. Talvez “Elias” (realmente está prestes a surgir novamente, tal como João o Batista o fez há quase dois milênios atrás).



Algumas pessoas hoje escarnecem da idéia de que estamos a chegar ao fim dos tempos profetizado na Bíblia, e que estamos realmente chegando ao final do Juízo de todos os planetas. Quando deles estão se lembram do derramamento de sangue sem precedentes que tivemos nos últimos milênios, e as terríveis secas, terremotos, fomes e pragas que têm colocado o planeta em perigo nestes últimos anos, dizem que essas guerras e desastres naturais têm ocorrido há muito tempo ao longo da história e que isto é natural acontecer. (Ocorreram sim, mas não sobre tal escala de devastação). Talvez até agora não vão mais continuar a chacota, mesmo com a tal de lua vermelha divinamente orquestrada nos céus sobre Jerusalém.



O Talmude que é o livro dos rabinos judeus, nos diz sobre o significado de um eclipse da lua usado como um presságio:



Succah 29a



Foi ensinado: Rabino Meir disse, quando há um eclipse da lua, é um mau presságio para Israel uma vez que estamos acostumados a pancadas. Isso pode ser comparado a uma professora de escola que vem uma palmatoria na mão. Quem é que fica apreensivo? Ele quem está acostumado a apanhar no dia anterior! Nossos Rabinos ensinaram, quando o sol está eclipsando, é um mau presságio para os idólatras e, quando a lua está em eclipse, é um mau presságio para Israel, pois Israel é considerada pela lua e pelo sol os idólatras. Se acontecer o eclipse no leste, é um mau presságio para quem habita no leste; se, a oeste, é um mau presságio para aqueles que habitam nas regiões oeste; se no meio do céu, é mau agouro para todo o mundo. Se a lua aparece vermelha como o sangue, [que é um sinal de que] a espada está vindo ao mundo e, se ele é como saco de pano, as setas de fome estão para chegar ao mundo. Se o eclipse é no pôr-do-sol a praga vai demorar na sua vinda: mas alguns dizem que o fim está a ser invertido. Mas quando Israel cumprir a vontade do onipresente, eles não precisam ter qualquer receio de todas estes [augúrios], como se diz, Assim diz HaShem, 'Aprendam não andar no caminho das nações, e não estejam consternadas com os sinais dos céus, como as nações são consternadas com eles, os idólatras estarão consternados, mas Israel não será consternado ".



O corrente que ano que passou em Israel é 5768 (2008). Este ano começando em Tishri (setembro-outubro) é um ano Shmita (um ano Sabático), ou seja, a cada seis anos, Israel tem que guardar um ano de descanso. Já estamos no ano, 5769 (2009) que se findará em setembro de 2009. A escravidão para Babilônia na época de Nabucodonosor foi um castigo dado por D’us, por que os Israelitas não obedeceram ao ano de Shmita.



Os judeus têm sempre reconhecido a relevância e importância do uso dado ao número sete nas escrituras. Certamente, o número sete tem muita importância, principalmente por ser o número de D-us, o número da perfeição, o número da totalidade, o número do repouso.



HaShem nos tem recomendado contar sete dias ou quarenta e nove dias; isto é sete vezes sete, até chegar ao dia cinqüenta que é Shavout (Pentecostes). Foi em Shavout, falam os sábios, que Yisrael (Israel) recebeu a Torah. Esta semana, uma vez, mas encontramos o significado do número sete, e disto quero falar.



Vayikra / Levítico 25:3



Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás a sua novidade. 4 Porém, ao sétimo ano, haverá sábado de descanso para a terra, um sábado a HaShem; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha.





Agora este mitzvah (mandamento para os Israelitas) é significativo em si mesmo, porque contém o número sete e se refere como a um Shabat, um ano completo de repouso, ao descanso Sabatico semanal. Este Shmita (Ano Sabático) se faz ainda mais significativo quando o entendido como parte do próximo mitzvah, que se inclui na Parasha Behar.

Vayikra / Levítico 25:8 Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. 9 Então, no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no Dia da Expiação, fareis passar a trombeta por toda a vossa terra. 10 E santificareis o não qüinquagésimo e apregoáreis liberdade na terra a todos os seus moradores; Ano de Jubileu vos será, e tomareis cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família.



E os anos Shmita que culminaram com Yovel? Bom, o Jubileu é um novo começo. Cada Israelita vendido à escravidão foi liberado no ano Yovel. Toda propriedade comprada e vendida anteriormente a Yovel foi regressada a seu dono original e todas as dívidas foram canceladas. Em outras palavras, tudo regressa ao seu dono original, a forma em que deviam de ser. Todas as coisas foram feitas novas durante o ano Yoel e o ciclo começa novamente. O ano Yovel, portanto, nos indica o ponto do tempo do futuro que se descreve em Apocalipses 21: 1-3.



Os próximos eclipses, os próximos seis anos, são parte do próximo ciclo Shmita e ocorrem durante o ano do Jubileu (Yovel). Agora, uma vez que tanto a Shmita e no ano Yovel (Jubileu).



Gostaria de olhar para estes últimos eclipses como um contraste com a série de eclipses que serão visíveis em 5774 (2014). Nesta seqüência de eclipses, haverá quatro eclipses lunares e um eclipse solar nos anos de 2014/2015.



Sabemos, a partir de geometria celeste, que um eclipse lunar só pode ocorrer no meio do mês Bíblico é o eclipse solar só pode ocorrer no início de um mês Bíblico.





















5775 é o ano de Shmita

5776 Ano do Jubileu.

Pesach

Erev Sukkot

Ano Novo para o Rei

Pesach

Shabbat

Sukkot













Nisan 15, 5774

Tishri 14, 5774

Adar 29, 5775

Nisan 15, 5775

Tishri 15, 5775

April 15, 2014

Outubro 8, 2014

Março 20, 2015

April 4, 2015

Setembro 28, 2015







Para saber mais sobre os eventos celestiais dos eclipses solar e lunar, clique aqui para parte Ia parte Ib e parte IIc.





Shalom



Shanah Tovah (Feliz ano novo judaico 5769).















domingo, 12 de outubro de 2008

Uma Análise da Doutrina do Arrebatamento Secreto



Pelo Evangelista Josué Marcionilo dos Santos (Presbiteriano).


O PRÉ-TRIBULACIONISMO


Segundo os dispensacionalistas , existe o princípio de que os santos não passariam pela tribulação. Segundo eles, Jesus virá não só uma vez mas duas vezes, primeiro para arrebatar a Igreja, e sete anos depois, para estabelecer o Milênio. Quando Jesus voltar para arrebatar a Igreja “secretamente” , ocorrerá, segundo os dispensacionalistas , a primeira ressurreição. Os verdadeiros crentes, ainda em vida, serão momentaneamente transformados e, juntamente com os ressuscitados, todos eles, então com corpos incorruptíveis serão arrebatados para se encontrar com cristo, escapando assim da grande tribulação.


Que os crentes não passarão pela grande tribulação é um princípio lógico, segundo os dispensacionalistas , já que quando Deus resolveu destruir Sodoma e Gomorra pelo fogo, livrou o justo Ló; quando Ele quis destruir o mundo com o dilúvio, livrou Noé e sua família; quando o Senhor permitir a atuação cruel do anticristo, Ele livrará a Sua Igreja. Cristo referiu-se a este evento em seu sermão profético em Mt 24:37-42.


Arrebatados, os santos ficarão nalgum lugar não definido, com Jesus por sete anos, quando então ocorrerão, segundo eles, o juízo das obras dos salvos e as bodas do Cordeiro. Durante os últimos três anos e meio, no qual o anticristo estaria exercendo seu poder na terra (Dn 9:27 e Ap 13:5), a Igreja arrebatada estaria com o Senhor, passando pelo Tribunal de Cristo, onde haveria o julgamento das obras dos salvos ( Mt 25:14-23; Lc 19:2-20; I Co 3:11-15; Rm 14:10; II Co 5:10) e, ocorrerá também A CEIA DAS BODAS DO CORDEIRO.


UMA ANÁLISE CRITICA


A – O Arrebatamento Secreto.


Embora os dispensacionalistas ensinem que o arrebatamento dos vivos transformados será secreto, os textos que eles citam em apoio a esse arrebatamento nada parece acontecer em secreto, mas sim num momento extremamente ruidoso e alarmante: “porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens ao encontro do Senhor nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor” ( I Ts 4:14-17). E ainda I Co 15:52; “Num momento, num abrir e fechar dos olhos, ao som da última trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados” .


A passagem em Mateus 24:40-41 “Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro, duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra” não contém nada que indique um arrebatamento secreto.


O fato é que não há nenhuma referência bíblica que apóie o arrebatamento secreto dos dispensacionalistas e nem uma volta secreta de Cristo Jesus. O Novo Testamento ensina que a volta de Jesus será pública e notória. A Escritura não nos deixa em dúvida quanto a visibilidade da volta do Senhor (Mt 24:30; 26:64; Mc 13:26; Lc 21:27; At 1:11; Hb 9:28; Ap 1:7).


Embora se use II Pedro 3:10 para apoiar uma vinda secreta de Cristo, o texto nos diz que o que virá como ladrão é o dia do Senhor e, não Cristo: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas”. Jesus usou a metáfora como ladrão para indicar o caráter inesperado do evento e não secreto.


B – O Arrebatamento da Igreja


Embora o argumento de que Deus livrou Ló quando destruiu Sodoma e Gomorra e livrou Noé e sua família no dilúvio pareça estabelecer o principio lógico de que Deus livrará seu povo da grande tribulação, encontramos dificuldade de aceitá-lo porque tal argumento propõe que ambos os fatos ilustra que Deus sempre livrará seu povo do sofrimento. Se fosse assim, então o que dizer dos quatrocentos anos de servidão e tribulação que o povo de Deus passou no Egito, e quanto aos sofrimentos e os martírios dos profetas no Velho Testamento. Como ignorar a tribulação que a Igreja primitiva passou sob a perseguição de Nero e Domiciano? Naqueles dias a aflição dos eleitos foi tamanha que Deus deu o livro de Apocalipse à Igreja para lhe transmitir conforto e encorajamento, e assegura-lhe que Ele vê as lágrimas do Seu povo (Ap 7:17;21:4).


À fiel Esmirna Ele dizia: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rica) não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns de entre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias”. Porém acrescenta: “Sé fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2:9a-10).


Alguém pode objetar em relação ao livramento físico dos crentes durante a grande tribulação que temos em Mateus 24:40 e 47 uma referência clara a este evento. Temos mesmo? Vejamos o que realmente diz o texto Sagrado. Os discípulos mostravam a Jesus o Templo majestoso e então Cristo disse-lhes que não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derribada (Mt 24:2). Referia-se a destruição do templo no ano 70. No ano de 66 dC, terroristas judeus mataram os soldados romanos em Massada e prepararam-se para uma forte defesa. O dirigente do templo em Jerusalém pôs paradeiro às ofertas diárias para o bem-estar do Imperador. Foi confiada a Vespasiano a tarefa de subjugar a revolta judaica, que por sua vez, após um cerco que durou seis meses a fio, deixou que seu filho Tito comandasse o ataque final. No ano 70 dC Jerusalém foi destruída, o templo de Herodes foi totalmente queimado e seu mobiliário sagrado transportado para Roma.


Os discípulos no Monte das Oliveiras haviam perguntado quando se dariam estes acontecimentos, e quando seria a vinda de Jesus, quais os sinais, quando seria a consumação dos séculos. São dois assuntos: A destruição de templo e os sinais da sua vinda e da consumação dos séculos.


A resposta é mesclada das duas coisas ao mesmo tempo. Jesus usa a mesma forma dos profetas do V.T. citando geograficamente a Judéia e a Palestina, para referir ao mundo que Ele conhecia, ou seja, ao citar a tribulação relativa aos Judeus e à Palestina, não queria referir-se somente aos judeus. No sermão profético a tribulação é um sinal que deve ser esperado por seu povo antes da sua vinda: “Então sereis atribulados e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome ...” (Mt 24:9). Mas não diz que será um período imediatamente anterior a sua vinda. Veja outras declarações de Jesus: Mt 5:10-12; Jo 15:20; 16:38. É pois um sinal dos tempos continuado ou repetido.


Mas há uma tribulação final que Cristo refere no seu sermão: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação como desde o princípio do mundo não tem havido nem haverá jamais. Não tivesse aqueles dias sidos abreviados ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24:21-22). Aqui Jesus se refere a uma tribulação além daquela vista na destruição de Jerusalém, apesar de falar desta destruição veja que ele usa palavras como; “não tem havido nem haverá jamais” e continua dizendo: “Naqueles dias o sol escurecerá, a lua não dará sua luz, as estrelas cairão do firmamento e os poderes do céu serão abalados. Então aparecerá no céu o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória” (Mt24:29-30) . Portanto Jesus está tratando da grande tribulação que ocorrerá “antes da sua volta”.


Outra coisa que devemos notar é que todos passarão por este período; judeus e gentios, desde que não há em Cristo distinção entre eles, pois como explicaríamos esta expressão de Jesus: “... Mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” ?


Então o que temos em Mateus 24:37-42 não é por hipótese alguma um arrebatamento antes da tribulação, mas o que Jesus quis deixar claro é que não há meios de predizer os eventos precisos que precederão o fim do século e a vinda final do Filho do Homem, pois esses eventos serão tão imprevisíveis e inesperados como a vinda do dilúvio nos dias de Noé, ou o arrombamento de uma casa feito por um ladrão. Os homens e as mulheres estarão envolvidos em suas ocupações habituais, cultivando campos, moendo cereal nos moinhos, comendo, bebendo e dando-se em casamento quando num momento que eles menos esperam o Filho do Homem virá. O propósito era ensinar a seus discípulos que eles precisavam estar preparados para o inesperado. Portanto, Mateus 24:37-42 não é uma referência ao arrebatamento Pré-Tribulacionista.


Uma vez que não encontramos qualquer apoio Bíblico para a crença Pré-Tribulacionista devemos nos perguntar de onde surgiu então esta idéia. Surgiu no século XIX entre 1800 e 1882 em uma conferência profética na Igreja de Edward Irving (Pastor expulso da Igreja Presbiteriana) quando uma “irmã” teria tido uma visão de um arrebatamento secreto. John Nelson Darby um membro dos chamados Irmãos de Plymouth aceitou a suposta visão como sendo a voz do Espírito Santo. Outros a rejeitaram e por isso houve uma grande divisão entre os Irmãos Plymouth. Darby visitou os EUA por seis vezes para expor seus pensamentos envolvendo a muitos e difundido suas idéias, Porém o maior impacto na divulgação do Pré-Tribulacionalism o foi com Scofield (1843-1927) com sua Bíblia de referência que foi largamente distribuída e aceita pelos meios conservadores “fundamentalistas” e pelos leigos, como auxílio ao estudo da Palavra de Deus. Portanto a doutrina Pré-Tribulacionista não veio da revelação bíblica, por isso não podemos aceitá-la como verdade.

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sábado, 11 de outubro de 2008

Arrebatamento Secreto da Igreja?

Capa do DVD do filme Deixados Para Trás -- bem que podia ser: Apertem o Cinto, o Piloto Sumiu!





Ilustração rídicula sobre o arrebatamento pré-tribulacional.







Quinta-feira, 2 de Outubro de 2008 15:56

De:

Para: elysilva2005@yahoo.com.br

A paz do Senhor irmão Ely.

Fico muito feliz por você ter respondido meu email.



Decidi saber mais sobre este assunto porque me interessou muito, tenho visto por outros sites como o cafetorah, sobre as noticias de Israel e tbm sobre a eminente guerra que está para acontecer entre Irã e Israel, o que tenho convicção que irá nos afetar também, e penso que seja um sinal de que Yeshua está as porta, ao arrebatamento para buscar a sua igreja os santos, os que forem encontrados irrepreensiveis, isso me deixa preocupada no sentido de ter medo de não for arrebatada junto com a igreja, por que sinceramente, não quero ficar aqui para assistir a grande tribulação que acontecerá na terra.



Como já te disse tenho plena convicção da minha salvação em Cristo, mas o que ouço falar é que Yeshua virá buscar e levará consigo aqueles que forem encontrados irrepreensiveis...Não sei se vc está compreendendo a minha aflição e o que estou querendo dizer, mais se for assim não acho que eu me enquadre nesta perfeição, nao estou dizendo que não esteja todos os dias buscando graça do Senhor para viver uma vida de santidade, longe disso!, é tudo o que mais quero...



Irmão Ely, gostaria de saber se vc pode me tirar esta duvida a respeito dos que serão arrebatados juntamente com o Senhor nas alturas, para que isso possa sair da minha cabeça.

A sua ajuda será importante.



Desde já te agradeço.



Shalom!

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Bom dia minha irmã, me desculpe não ter respondido antes, pois seu email foi para área de spam e só agora vi o email.





Você disse:



1) E penso que seja um sinal de que Yeshua está as porta, ao arrebatamento para buscar a sua igreja os santos, os que forem encontrados irrepreensiveis, isso me deixa preocupada no sentido de ter medo de não for arrebatada junto com a igreja, por que sinceramente, não quero ficar aqui para assistir a grande tribulação que acontecerá na terra.



2) Preocupada no sentido de ter medo de não for arrebatada junto com a igreja, por que sinceramente, não quero ficar aqui para assistir a grande tribulação que acontecerá na terra.




Resposta de Elysilva:



Carla, a importância da segunda vinda é admitida por todos que confessam o nome de Jesus como Senhor. Uma vez que você coloca a sua confiança na plena veracidade da Palavra de Deus e quando você se arrepende de seus pecados e passa a crer dando o seu testemunho em público, confessando com a sua boca que Jesus Cristo é seu unico e suficiente Salvador e que quando você passa a crê que Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos, você imediatamente recebe batismo com o Espírito Santo e você se torna irrepreensível diante de Deus e será imediatamente salva, pois você já é uma nova criatura!(Romanos 10:9 - João 3:16).Sendo justificada pela graça de Deus, pela fé e sem as obras da lei (Rom.3:28- Gal. 2:16).



Não existe dois termos, ou você irrepreensível ou não é, pois se você já nasceu de novo, jamais você poderá dês nascer de novo, portanto você jamais será deixada na terra por ocasião do arrebatamento até as nuvens.



Atos 11



16 E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus?



Atos 19



2 Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.



Minha irmã, quando você crê no Senhor Jesus Cristo, o Espírito Santo, já passa a morar no templo que é seu corpo (I Cor 6:19). O Sinal que você tem o Espírito Santo não é falar em línguas, pois os dons do Espírito Santo são vários e é concedido como Ele quer e não como você deseja (I Cor.12:7 a 11).



Gal 5:22



22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.



Se você fez algo explicado acima e tem algum deste dons mencionados em Gálatas, você com certeza foi batizada no Espírito Santo!!



Se você foi batizada por crêr no Senhor Jesus, quando Jesus vier você se reunirá também com todos os salvos ressurretos e vivos a encontrar a Cristo nos ares, pois você faz parte da noiva de Cristo.



Outra coisa:



A igreja só será arrebatada no fim da tribulação. Todos os crentes no Senhor sem exceção, passarão pela última metade dos 3 anos e meio finais da grande tribulação. Jesus só virá DEPOIS DA TRIBULAÇÃO e não antes!



A doutrina pré-tribulacionista é uma doutrina recente que surgiu em 1830.



Para saber tem um livro em inglês que você poderá traduzir para o português, através do link do google.



http://www.google.com.br/language_tools?hl=pt-BR



Faça o download do livro em inglês, copie-o e traduza com o link acima.



http://geocities.yahoo.com.br/gerencia1cellnet/Livrogratis_Strong_Dilusion.zip



Se não souber traduzir do inglês para o português, visite os sites abaixo e veja os Estudos sobre o tema.



http://www.projetoomega.com/home.htm







Em Inglês:



http://www.geocities.com/~lasttrumpet/




No site da Igreja Batista tem este texto que estou colocando que diz:



http://www.batistafluminense.org.br/igrejas/templos/IBbetelJmeriti.htm



O padre Emanuel Lacunza (1731-1801) fora o primeiro a separar a idéia do arrebatamento da idéia da volta de Cristo, ou seja, sempre a Igreja defendeu que o arrebatamento e a segunda vinda são o mesmo evento, até esse padre lançar essa proposta, no Chile. Porém essa idéia surgiu por motivos políticos. Quando Lacunza fora expulso do Chile, escrevera na Itália um livro com suas idéias pré-tribulacionistas, no qual defendia que, o intervalo entre o arrebatamento e segunda vinda era de 45 dias.



Logo após, surge Eduard Irving dizendo que, esse intervalo era de 3 anos e meio. Em 1827, Darby, que era anglicano, abandona sua igreja e se membra a Igreja dos Irmãos Playmonth da inglaterra. Começou a estudar o Antigo Testamento e já conhecia os escritos do padre Lacunza. Em 1830, Darby visita uma congregação, em que uma adolescente de 15 anos, Margareth Macdonald, profetiza que o intervalo entre o arrebatamento e a segunda vinda de Cristo seria de 7 anos.



Margareth Macdonald
faleceu com 29 anos, e segundo o atestado de óbito, ela era insana mental. Após isso, parece que Darby adotou essa idéia de 7 anos de intervalo; publicou 40 livros expondo suas idéias numa linguagem fundamentalista, o que lhe deu proeminência.



Bem resumidamente, essa é a história do dispensacionalismo. Os adeptos do Premilenismo Dispensacional, sustentam a existência de um arrebatamento antes da tribulação, em que 7 (sete) anos depois, período da grande tribulação, virá o milênio. Para essa linha escatológica, há uma distinção histórica e bíblica entre Israel (Povo escolhido) e Igreja. No milênio Cristo reinará na Terra - isto visto fazendo uma leitura literal de Ap.19-20(vide).



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Veja este Estudo em PDF do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação & Instituto Mackenzie de Ensino Superior, sobre Soteriologia Avançada, que fala sobre este ensino errado do pré-tribulacionismo E de o ensino de Derby e Margareth Macdonald.



A soteriologia é o estudo da salvação humana. A palavra é formada a partir de dois termos gregos Σοτεριος [Soterios], que significa "salvação" e λογος [logos], que significa "palavra", ou "princípio".



http://www.rochaeterna.org.br/estudos/e.2007.soteriologia.avancada.pdf

I. ARREBATAMENTO X “PARUSIA” 28

Quando ocorrerá a ressurreição do corpo?

Muito tem se falado a respeito deste tema, completamente ligado à glorificação. Quando o cristão será ressuscitado?

A expressão arrebatamento, baseada principalmente em I Ts 4.17, é usada pelos pré- milenistas para se referirem à união com Cristo na Sua Segunda Vinda (do latim rapio, “arrebatado. Aqui e a seguir é R. G. Clouse quem define o assunto:

As principais divisões da interpretação das palavras de Paulo centralizam-se no relacionamento entre o tempo do arrebatamento e o período de tribulação que marca o fim da era. Os pré-tribulacionistas ensinam que a igreja se removida antes deste peodo de sete anos e da revelação do anticristo. Um segundo grupo, os mid-tribulacionistas 29, argumentam que a igreja searrebatada durante a tribulação, depois de o anticristo ter subido ao poder, mas antes dos julgamentos severos que preparam o caminho para a volta de Cristo, que vi a fim de estabelecer o Seu reino na terra. Outra abordagem ao problema é a dos pós- tribulacionistas, que cem que a igreja continuaa existir no mundo durante a tribulação inteira, e que se removida no fim do peodo quando Cristo voltar em poder. 30

P-tribulacionismo

Histórico Diz ainda R. G. Clouse que: até o começo do século XIX, aqueles crentes que discutiam o arrebatamento acreditavam que ele ocorreria junto com a volta de Cristo no fim do período da tribulação”. A contribuição de John Nelson Darby à escatologia levou muitos cristãos a ensinarem que a volta de Cristo se daria em duas etapas: uma, para buscar Seus santos no arrebatamento, e a outra, com Seus santos para controlar o mundo no fim da grande tribulação. Segundo esta interpretação das profecias bíblicas, entre estes dois eventos seria cumprida a septuagésima semana predita por Daniel (9.24-27) e o anticristo viria com poder. Com a igreja saindo de cena, Deus reativaria naquele tempo Seu tratamento com Israel

(Rm 11.25).

As iias de Darby tiveram ampla influência na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Muitos evangélicos tornaram-se pré-tribulacionistas através da pregação dos evangelistas interdenominacionais nos séculos XIX e XX. A Bíblia de Scofield bem como os principais institutos Bíblicos e Faculdades de Teologia tais como o Seminário Teológico de Dallas, o Seminário Talbot, e o Semirio Teológico “Grace” também contribuíram para a popularidade deste ponto de vista de John Nelson Darby. Durante os tempos conturbados da década de sessenta, houve um reavivamento do ponto de vista pré-tribulacionista num nível popular, através dos livros de Hal Lindsey e dos ministérios dos pregadores e ensinadores bíblicos que empregam os meios eletrônicos de comunicação.

Embora seja óbvia a influência de Darby no trabalho dos seus sucessores, é mais difícil determinar como ele chegou à compreensão do arrebatamento secreto antes da tribulação. Samuel P. Tregelles, membro do movimento Irmãos de Plymonth, assim como Darby, alegou que o dito ponto de vista teve sua origem num culto carismático dirigido por Edward Irving, em 1832. Outros estudiosos afirmam que o novo modo de entender o arrebatamento resultou de uma visão profética dada a uma jovem escocesa, Margareth MacDonald, em 1830...

28 Parusia” , do grego parousia, aparição”, manifestação”, ou principalmente “presença”

29 Ou inter-tribulacionistas.

30 R. G. Clouse, Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã (São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida

Nova. Reimpressão em março/93; vol. I, pg. 116).

Sua conduta extática e seus ensinos apocalípticos provocaram uma renovação carismática na Escócia. Impressionado pelos relatos de um novo Pentecoste, Darby visitou o cenário do reavivamento. De acordo com seu próprio testemunho dado em anos posteriores, ele conheceu Margaret MacDonald, mas rejeitou as alegações quanto a um novo derramamento do Espírito. A despeito da sua oposição à abordagem geral de MacDonald, alguns escritores acreditam que Darby aceitou o conceito dela quanto ao arrebatamento, e o adaptou ao seu sistema.

A primeira fase pode ocorrer a qualquer momento, em função de se acreditar que os sinais citados anteriormente estão se cumprindo; Ele não será visto pelo mundo, somente pela Igreja arrebatada, que irá encontrá-lO nas nuvens (I Ts 4.15-17); a segunda fase, a Parusia, será sete anos depois do início da Grande Tribulação, quando a Igreja voltaria com Ele, e então todo olho O verá (Ap 1.7,8). Nesse ínterim, aconteceria o Tribunal de Cristo (II Co 5.10; Rm

14.10), onde a Igreja arrebatada receberia os galardões”, recompensas que a Bíblia não esclarece no que consistiriam (Pv 11.18; Is 40.10; 49.4; 62.11; Mt 5.12; 6.1,2; 10.42; Lc 6.35; Rm 4.4; I Co 3.8). As Bodas do Cordeiro ( Mt 8.11; 22.2,3; 25.10; Ap 19.7,9), a celebrão entre o noivo, o Cordeiro, e a noiva, a Igreja, viria em seguida, e se daria até o término da Grande Tribulação.

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Você é pré ou pós?

Silas Roberto Nogueira

Recentemente um jovem me apresentou os resultados de uma enquete sobre se a igreja passará ou não pelo período da grande tribulação. Dos que responderam a dita enquete, segundo ele, 59% se identificou como pré-tribulacionista, isto é, acredita que Cristo virá antes da grande tribulação para arrebatar a Sua Igreja, livrando-a deste período sombrio da história humana. O jovem radiante com o resultado da pesquisa questionou-me quanto a minha posição querendo saber se eu era “pré” ou “pós”. Não pude deixar de perceber que eu o surpreendi quando lhe respondi que não participava da opinião da maioria, pelo menos não daquela maioria da tal pesquisa. Quando ele indagou-me por quais motivos eu não era um pré-tribulacionista/dispensacionalista apresentei-lhe alguns pontos que considero um impeditivo a minha aceitação de tal ensino:

  1. O pré-tribulacionismo/dispensacionalismo não é sinônimo de ortodoxia, como muito pensam. É um erro tomar uma coisa pela outra, como alguns fazem. O mesmo se deu com o fundamentalismo que por reducionismo veio a ser identificado com o dispensacionalismo.
  2. Não consegui achar nenhum vestígio de pré-tribulacionismo ou dispensacionalismo na história da igreja até a segunda metade do século 19. O pré-milenismo era a crença comum dos dias apostólicos, mas não o pré-tribulacionismo ou dispensacionalismo. Dr. Erickson declara “que embora houvesse uma forte linha pré-milenista (ou quiliasta) na teologia cristã primitiva, não havia a esperança de um arrebatamento antes da tribulação. Pelo contrário, a expectativa da vinda de Cristo incluía eventos que precediam e acompanhavam a sua vinda. Havia, certamente, uma antecipação de que este complexo de eventos logo ocorresse, mas a expectativa foi para o grupo inteiro de acontecimentos – a vinda do anticristo, a grande tribulação, e a volta de Cristo". [Opções Contemporâneas na Escatologia, pág.121]. Dr. Shedd tratando do ponto de vista escatológico dos antigos pais da igreja assinala que: “uma tentativa de apoiar a interpretação pré-tribulaionista em citações dos antigos pais da igreja não tem logrado êxito. (...) Todos os primeiros pais da igreja que tocam em temas da escatologia, pensaram que a igreja sofreria a perseguição promovida pelo anticristo. Tal sofrimento teria o alvo divino de purificar a igreja preparando-a para a segunda vinda na qual Cristo destruirá o anticristo, resgatará seu povo e inaugurará o milênio. Não encontramos nem amilenismo nem pós-milenismo, nem tampouco pré-tribulacionismo neste período da história eclesiástica.”[A Escatologia do Novo Testamento, págs.14,15]. A escatologia que se seguiu a Agostinho até os Reformadores, embora rejeitasse o pré-milenismo como “sonhos judaicos”, manteve a posição de uma segunda vinda após o período tribulacional. Assim, o pré-tribulacionismo/dispensacionalismo é um elemento relativamente recente na história da igreja, além disso, não desfruta de apoio das Escrituras a não ser por um malabarismo hermenêutico.
  3. Há certa artimanha de alguns advogados do pré-tribulacionismo e dispensacionalismo em dizer que o pré-milenismo era a visão adotada desde bem cedo pela igreja primitiva, mas sem explicar que eles não nutriam a esperança de uma vinda pré-tribulacional dando a entender com isso que todo o pré-milenista é pré-tribulacionista ou dispensacionalista. Leon J. Wood, um dispensacionalista, ao oferecer um breve histórico do pré-milenismo assegura que era “a visão escatológica da igreja primitiva”, e que essa visão perdurou no terceiro e quarto séculos, que quando dominava a visão escatológica agostiniana (amilenismo) a esperança milenista não desapareceu totalmente, que permaneceu ainda que obscurecido pela visão otimista dos pós-milenistas e que houve um reavivamento dessa escola escatológica no período pós-reforma, mas foi extremamente cuidadoso em não mencionar que a expectativa pré-tribulacionista não fazia parte do pré-milenismo até meados do século 19. Essa omissão tem como objetivo fazer o leitor pensar que pré-milenismo é uma e a mesma coisa que pré-tribulacionismo/dispensacionalismo, quando na verdade é apenas um modo de pensar dentro do corpo do pré-milenismo. Originalmente o pré-milenismo era pós-tribulacionista, a inovação proposta por John N. Darby e seus seguidores surgiu bem mais tarde nessa tradição sendo que os que ainda permanecem fiéis à visão original são chamados de “pré-milenistas históricos”.
  4. O que os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas gostariam de empurrar para debaixo do tapete é o como se originou esse ensino. Geralmente se diz apenas que o pré-tribulacionismo começou com John Nelson Darby (1800-1882), um membro do movimento dos Irmãos de Plymouth. No entanto, há um lance interessante em como se originou o ensino pré-tribulacionista/dispensacionalista e é que ele surgiu de uma “profecia” ou uma “revelação” e não do estudo sistemático das Escrituras. Citarei aqui o Dr. Erickson que diz que Darby entrou no movimento dos Irmãos em 1827 e que junto com “outros líderes do movimento, envolveram-se nas Conferencias Proféticas levadas a efeito em Powerscourt House. O ponto de vista [na escatologia] ali exposto era muito semelhante àquele que se achava na igreja primitiva: um ponto de vista futurista quanto á vinda do anticristo, que infligirá severa perseguição sobre a igreja durante a grande tribulação. Conforme este ponto de vista, Cristo voltará no fim da tribulação para libertar a sua igreja. Darby introduziu uma modificação deste conceito: Cristo virá arrebatar a sua igreja antes da tribulação e antes de ele vir em glória para estabelecer o reino milenar. O conceito de Darby resultou em uma divisão do movimento dos Irmãos. Samuel P. Tregelles, um membro dos Irmãos nos primeiros dias do movimento, alegou que a idéia de uma vinda secreta de Cristo para arrebatar a igreja originou-se numa profecia na igreja de Edward Irving, um pregador na Conferência profética da qual se derivou as reuniões em Powerscour House. Darby a aceitou como sendo a voz do Espírito e a aceitou como doutrina, mas Tregelles, Benjamim W. Newton, e outros que sustentavam uma perspectiva pós-tribulacionista, rejeitaram-na. O resultado foi o início de contendas dentro do movimento dos Irmãos". [Opções Contemporâneas na Escatologia, pág. 109,110]. Se afirma que foi uma certa Margareth Mcdonald, uma adolescente àquela época quem profetizou o arrebatamento secreto e pré-tribulacional e a quem Darby deu crédito sem ponderação prévia. Isso para mim é o suficiente para rejeitar o conceito pré-tribulacionista e o dispensacionalismo. Quando o Dr. Charle Ryrie, grande expositor do dispensacionalismo escreveu uma obra em defesa da sua posição foi muito cuidadoso em produzir uma cortina de fumaça que escondesse tal episódio colocando o pré-tribulacionismo como resultado de uma interpretação literal das Escrituras e da distinção entre Israel e Igreja.
  5. Para defender uma segunda vinda antes da grande tribulação os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas tiveram que seccionar a segunda vinda de Cristo, isto é, fazê-la ter duas fases. A primeira fase, segundo eles, é o “arrebatamento” (secreto) que se refere somente à igreja e se dará antes da grande tribulação. A segunda fase, que denominam “manifestação”, será literal e após o período da grande tribulação, visando a nação de Israel. Embora tal arranjo seja interessante, é artificial. Em nenhum lugar do Novo Testamento uma segunda vinda seccionada ou em fases é descrita. O testemunho das Escrituras é esse:

Mateus 24:27-31 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres. Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

Marcos 13:24-27 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória. E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.

Lucas 17:24,30 porque assim como o relâmpago, fuzilando, brilha de uma à outra extremidade do céu, assim será, no seu dia, o Filho do Homem. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar.

Lucas 21:25-27 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.

Atos 1:11 e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.

1 Ts 3:13 a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.

1 Ts 4:16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;

1 Ts 5:2,3 pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.

2 Ts. 1:7-10 e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho).

2 Ts. 2: 1-3 Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição,

Tito 2:13 aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.

Hebreus 9:27,28 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.

2 Pe. 3:10,12 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas...esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.

Judas 1:14,15 Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele.

Ap. 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!

Diante de tantas evidências, seria possível argumentar em defesa da uma vinda em duas fases? As passagens são muito elucidativas e nenhuma das citadas acima, bem como outras não mencionadas, apresenta tal divisão da segunda vinda em fases, sendo essa hipótese completamente estranha ao ensino do NT sobre a segunda vinda de Cristo.

  1. Os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas ignoram o sentido dos termos aplicados à segunda vinda no Novo Testamento. Nenhum deles insinua uma vinda em fases ou uma vinda secreta, mas sempre uma vinda única, pessoal e literal.

Parousia – esse termo ocorre 24 vezes no NT, a maioria por Paulo em suas Epístolas, e significa “presença” (física). Em nenhum lugar do NT seu uso indica uma vinda secreta, não visível. Mt.24:3,27,37,39; 1 Co.15:23;1 Ts.2.19; 3:13;4:15; 5:23; 2 Ts.2:1; Tg.5:7,8; 2 Pe. 1:16; 3:4,12; 1 Jo.2:28.

Epiphaneia – essa palavra ocorre 6 vezes no NT; deriva-se do verbo epiphanio que significa “mostrar”, “aparecer”, “manifestar” ou “tornar-se visível”. Este termo indica especialmente a visibilidade do retorno do Senhor Jesus Cristo, 2 Ts.2:8 (aqui é usada em conexão com parousia); 1 Tm.2:14; 4:1,8; Tt. 2:13.

Apokalipsis – essa palavra ocorre 22 vezes no NT, 13 nas Epístolas paulinas. Significa “revelação”, “manifestação” ou “desvendamento”, aparece em Rm.2:5; 1 Co. 1:7; 2 Ts. 1:7; 1 Pe. 1:7,13;4:13. A mais significativa das ocorrências é Ap. 1:1 – “revelação de Jesus Cristo”.

Erchomai – literalmente “eu venho”, como também “vir, aparecer, vir a público”; ocorre em Jo.14:3; At.1:11; 1 Co. 4:5. Em Mateus capítulos 24 e 25 o termo é usado pelo Senhor Jesus nas ilustrações da vinda inesperada de senhores terrenos após uma viagem, que indicam a imprevisibilidade do Seu retorno, mas nunca a sua invisibilidade.

Ophthesetai – de optonomai, ver, ser visível, aparecer. Aparece, por exemplo, em Heb. 9:28 (cf. Mt. 24:30). Esse texto diz que o Senhor “aparecerá segunda vez”, o que milita contra uma segunda vinda em fases e muito menos secreta.

Nenhuns desses termos em seus contextos indicam um retorno secreto, muito pelo contrário, indicam a sua visibilidade. Vejamos o que nos diz Atos 1:11: “e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” A expressão “assim como” traduz o grego “on tropon” (lit. “qual maneira”) e sempre, onde quer que se empregue, expressa “exatidão”. Ora, Cristo não subiu em duas fases, mas de uma só vez, portanto, e assim como subiu há de retornar – única e visivelmente.

  1. Os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas corrompem o sentido do evento que se chama arrebatamento. Para eles, arrebatamento é uma partida para o céu, enquanto na terra ocorre a grande tribulação. No entanto, as Escrituras não apóiam esse pensamento:

1 Ts. 4:15-17 – Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados (harpazo) juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro (apantesis) do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.

  • “Arrebatados” – esse termo traduz o grego “harpazo” cujo sentido é o de “roubar”, “retirar”, enfatizando a maneira repentina ou súbita de como se dará a nossa elevação às nuvens para o encontro com o Senhor. A palavra não se refere a uma fuga, mas a uma retirada súbita. O propósito é revelado por Paulo – “para o encontro do Senhor nos ares”.
  • “encontro” – no grego “apantesis”, vocábulo usado apenas 4 vezes no NT. “A palavra tem um sentido técnico no mundo helenístico em relação à visita de dignatários, onde o visitante seria formalmente encontrado pelos cidadãos, ou uma delegação deles, que teriam saído da cidade para esse propósito e, então, seria cerimonialmente escoltados de volta para a cidade”. É o que ilustra a parábola das dez virgens contada pelo Senhor em Mateus 25:1 segs. Ao ser anunciada a chegada inesperada do noivo (v.6) saíram as noivas ao seu encontro – como era o costume da época, para encontrá-lo no caminho e voltar com ele às bodas (v.10). O contexto é escatológico e certamente, além servir como uma exortação à vigilância, serve para descrever o que deverá ocorrer quando da segunda vinda de Cristo, um encontro nos ares e um imediato retorno a terra.


2 Ts 2:1-3 - Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos, a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição,

  • “à vinda...e à nossa reunião com ele” – Paulo esclarece aqui que a parousia e o arrebatamento são a mesma coisa e não eventos separados.
  • “reunião” – aqui o apóstolo Paulo se refere ao arrebatamento usando um termo diferente – “episunagoge”, reunir, congregar, ajuntar. Interessante que este termo ocorre nos lábios de Cristo também para se referir ao arrebatamento: “E ele” – o Filho do Homem – “enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:31). O pré-tribulacionista/dispensacionalista diz que esse texto se refere a Israel, sendo, portanto, a segunda fase da segunda vinda. Mas isso é absurdo. Cristo deixa claro que após a grande tribulação aparecerá o sinal da sua vinda (note o singular, portanto, uma vinda única) e nesse momento ocorrerá o arrebatamento, cf. 24: 29-31.
  • “isto não acontecerá sem que primeiro venha...” – Paulo deixa patente aqui que a segunda vinda de Cristo não ocorrerá antes da grande tribulação, período marcado pela apostasia e a manifestação do anticristo. Paulo não ensina algo diferente do que Cristo ensinou, mas a mesma verdade.
  1. Os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas não encontram base bíblica para uma segunda vinda de Cristo antes da grande tribulação, por isso, buscam tipos no Velho Testamento para substanciar o seu ensino. Assim é que Enoque, Noé, Ló e Raabe têm sido alistados como tipos de um arrebatamento pré-tribulacional da igreja. No caso de Enoque, por exemplo, como ele pode servir de figura adequada para o arrebatamento antes da tribulação? Antes de qual tribulação ele foi arrebatado? Se alguém disser que foi antes do Dilúvio a coisa complica, visto que Enoque viveu no mínimo 800 antes deste evento. Um período tão longo não pode ser desconsiderado. Depois, Enoque representa só uma parte da igreja, os que estiverem vivos, visto que ele estava vivo quando trasladado. Enoque é uma figura do crente que anda com Deus, mas não da igreja arrebatada antes da tribulação. Noé, o outro exemplo, nem deveria ser mencionado, visto que ele e seus familiares não foram tirados fora da cena terrestre, mas preservados dentro da arca em meio ao Dilúvio. Isso milita contra a tese pré-tribulacionista/dispensacionalista. Ló, por exemplo, saiu da cidade após ter sido avisado pelos anjos, e não foi retirado por eles. E, embora tenha sido tirado da cidade, para ser preservado da ira divina, durante o tempo em que lá esteve sofreu a aflição dos homens maus. Depois, os anjos foram até lá, não houve um encontro em algum outro lugar. Por último, o encontro foi visível, isto é, os moradores da cidade viram os anjos, não foi algo secreto. Assim, nem Ló serve como figura de uma igreja arrebatada antes da tribulação. E o que dizer de Raabe? Uma leitura do texto bíblico demonstrará que ela foi poupada dentro da cidade, não retirada de lá. Sua casa estava localizada em cima dos muros da cidade, os muros ruíram, mas ela e sua casa foram preservadas. Portanto, ela não pode ser uma figura de arrebatamento pré-tribulacional, muito pelo contrário, é o tipo da igreja que é preservada no meio do desfecho da ira divina contra os homens. O exagero dos pré-tribulacionistas/ dispensacionalistas quanto aos tipos é uma contradição da sua alegação de que possuem uma hermenêutica literal. Depois, é bom seguir o princípio hermenêutico quanto à tipologia de que os mesmo devem ser estabelecidos pelas próprias Escrituras, isto é, especificados no NT.
  2. Os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas costumam apelar para Apocalipse 3:10 como base à uma vinda secreta e pré-tribulacional. Ocorre que estão se baseando na palavra grega “ek” – cujo sentido afirmam eles, é tirado para fora. Mas é correto basear doutrina em uma palavra? E, seria correto basear doutrina num versículo isolado? Depois, se o sentido é o de “tirado para fora”, implica em que estava dentro, portanto milita contra a tese pré-tribulacionista. Note bem que o texto diz “eu te guardarei (thereo) da (ek) hora da provação” – mas se a igreja estará nas bodas do cordeiro, como dizem, de que perigo seria guardada? As palavras de Jesus em Sua oração sacerdotal são “não peço que os tires (airo) do (ek) mundo, e sim que os guardes (thereo, mesma palavra de Ap.3:10) do (ek) mal” (João 17:15). Como não pode haver contradição nas Suas palavras, o sentido de Apocalipse 3:10 é que seremos preservados em meio a provação.
  3. Por causa da sua tese de uma vinda antes da grande tribulação os pré-tribulacionistas/dispensacionalistas são levados a dizer que o Espírito Santo é aquele que o detém, em 2 Ts.2:6. Mas, como dizem que haverá salvação do período tribulacional, fico pensando como isso ocorrerá se o Espírito que é quem opera a regeneração não estiver atuando no mundo? Outra questão é se haverá salvação no período tribulacional – como eles dizem - a quem pertencerá esse povo, visto que a igreja estará ausente da terra e sendo que alguns serão gentios, não poderão pertencer à nação de Israel? Se há salvação na grande tribulação e levando em consideração que haverá perseguição onde muitos serão mortos, haverá uma terceira ressurreição? A Bíblia fala em duas ressurreições, mas nunca em três. Será uma segunda fase da primeira ressurreição? E quando essa tal ressurreição se dará, se a Bíblia depois da segunda vinda de Cristo só menciona a ressurreição dos mortos injustos? Essas e outras questões não são respondidas pelos pré-tribulacionistas/dispensacionalistas sem que estejam em flagrante contradição de toda a evidência bíblica.

Certamente eu poderia seguir alinhando outras tantas objeções a uma vinda pré-tribulacional, mas não acho conveniente. Quero dizer que eu mesmo não faço questão nenhuma de passar pela grande tribulação, no entanto, isso não é uma escolha minha e não posso temer o que não pode me separar do amor de Deus em Cristo Jesus. Depois, se a morte pelo sofrimento nos espera, devemos nos lembrar das palavras de Paulo, para quem o viver era Cristo, de que a morte era ganho (Fp.1:21). Além do mais, na grande tribulação a igreja não estará sob a ira de Deus, será poupada da ira divina, mas não da ira dos homens. A ira de Deus recairá sobre os ímpios, não sobre o seu povo.

Reconheço que há pontos fracos em cada um dos programas escatológicos, mas o ponto de vista pós-tribulacionista parece-me o mais correto à luz do testemunho bíblico. Assim, eu sou pós, sem medo de ser feliz e apesar da maioria.

Soli Deo Glória.

Demais Fonte para Pesquisa:

http://veritasimmutabilisest.blogspot.com/

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VEM COM AS NUVENS

" Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!". Ap1:7O Pantocrator ( Pan creator= criador de todas as coisas) ou " O Todo Poderoso"



Vamos nesta noite, irmãos, continuar com a ajuda do Senhor, o estudo que temos começando do livro do Apocalipse; estamos no primeiro capítulo. Apocalipse capítulo 1; desta vez chegamos ao versículo 7. Da vez passada vimos a apresentação de Deus por Cristo, por Seu anjo a João, às igrejas; e então vimos como João louvava ao que nos amou e nos fez reino e sacerdotes para Deus seu Pai; e por isso é que diz ali no final do verso 6: "a ele a glória e o domínio"; aqui vemos claramente, poderíamos dizer, com todo descaramento dando glória ao Filho naquele tempo, onde Israel somente conhecia a Deus no Pai, mas não havia conhecido a Deus no Filho; e aqui João é um dos que mais claramente confessa a divindade do Filho. Assim começa seu evangelho: "No princípio era o Verbo, e o Verbo era com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1). Em sua primeira carta diz: "Mas sabemos que o Filho de Deus têm vindo, e nos têm dado entendimento para conhecer ao que é verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 João 5:20); ou seja, o Deus verdadeiro, o único Deus verdadeiro, o Pai, é conhecido por meio do Filho; no Filho conhecemos ao Pai; não se pode conhecer o Pai sem o Filho; e aqui também em Apocalipse, assim como no evangelho e na epístola, agora diz: "A Ele seja a glória, (vem falando do Filho) e domínio pelos séculos dos séculos. Amém".E então, tendo nossa atenção nele, confessa o seguinte; antes de explicar o que lhe passava na ilha de Patmos, que vai a começar a dizer desde o verso 9, ele esta tão embebido Naquele a quem viu e em cujo nome está falando e a quem está glorificando, que diz: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!". Então Deus o Pai fala por João e diz: "Eu sou o Alfa e o Omega, diz o Senhor Deus, o que é e que era e que há de vir, (Pantocrator) o Todo poderoso".Aqui, como vimos na vez passada no exame textual dos distintos manuscritos, a versão mais fiel, mais pura e mais antiga é a que lhes acabo de mencionar, que algumas Bíblias o dizem assim: "Eu sou o Alfa e o Omega, diz o Senhor Deus, o que é e que era e que há de vir, o Todo poderoso"; isso já o vimos com detalhe uma vez passada, portanto, agora vamos nos concentrar, mais que no comentário textual, na exegese.



Sobre o tempo do arrebatamento



Me perdoem o que vou a falar esta noite; e digo assim pelo seguinte: Eu sei, e vocês também sabem, que na história da Igreja, a respeito da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo, têm havido muitas considerações, muitos pontos de vista; e ainda na história da Igreja não pudemos por em acordo todos os irmãos a respeito da segunda vinda do Senhor; de maneira que sabendo que isso é assim, de nenhuma maneira pretendo dar o ponto final; mas não posso deixar de ser responsável, posto que o Senhor me ordenou a ensinar o Apocalipse, ensinar o melhor que o entenda; assim que rogo que vocês não me sigam, senão que siga a Bíblia mesmo; o que eu lhe digo, você não coma inteiro, senão julgue por meio do Espírito Santo a ver se é assim ou não é assim; porque neste ponto em que estou por entrar, eu sei que na história da Igreja têm havido o ponto de vista que fala que a segunda vinda do Senhor está dividida em duas partes: uma secreta e outra pública e que haverá um arrebatamento secreto antes da vinda gloriosa e manifesta do Senhor Jesus.



Pré-tribulacionismo. Esse é um ponto de vista que é popular em um setor do povo de Deus; esse ponto de vista foi pela primeira vez observado na era patrística por Efraim o Sírio, como no ano 374, a maneira como ele via os assuntos; mas em seus escritos ele não dá uma prova muito profunda; ele simplesmente da conclusão sem fazer a demonstração, pelo menos no que têm chegado a nós de seus escritos; é ele que na história da Igreja no século IV, que pela primeira vez mencionou este assunto de um arrebatamento antes da grande tribulação. Depois, já pelo ano 1754, um pastor batista chamado John Gill foi o segundo que expressou esse ponto de vista de um arrebatamento antes da tribulação, em um comentário extenso que ele fez sobre todo o Novo Testamento; era raro porque entre os batistas esse não era o ponto de vista tradicional; mas este irmão, John Gill, o viu assim, o ensinou assim. Depois, em 1810, um jesuíta no Chile de apelido Lacunsa, também ensinou esse ponto de vista de um arrebatamento antes da grande tribulação; alguns têm acusado a Lacunsa de que para tratar de evitar a interpretação protestante que dizia que o Papa era o anticristo, ele tratou de mudar a escatologia e entrou por esse caminho. Eu não o acuso dessa maneira porque eu diretamente não tenho lido a documentos de Lacunsa, mas acerca dele; então somente lhes conto o que alguns dizem, mas sem referendá-lo. Uns poucos anos depois dele, outro irmão chamado Edward Irving, como em 1812 mais ou menos, também ensinou o ponto de vista pré-tribulacional, ou seja, uma vinda do Senhor em duas partes: uma parte secreta tomando um arrebatamento, o arrebatamento de seus escolhidos. Há distintos pontos de vista. Depois uma mulher chamada Margaret McDonald, em 1816, ensinou a mesma coisa e parece que ela teve umas experiências místicas onde ela o interpretou assim. Por fim, em 1820, chegou um irmão muito sério, um precioso irmão, o irmão John Nelson Darby, da linha dos Brethren ou dos irmãos de Plymouth; ele havia sido anglicano, cria que até um arcebispo anglicano; renunciou o ponto de vista anglicano e à organização anglicana porque começou a ver um pouco melhor o corpo de Cristo, e ele ensinou já pela primeira vez de maneira sistemática, de maneira documentada, porque as anteriores menções eram pontos de vista rápidos sem muita sustentação; quem primeiro elaborou uma sustentação profunda, digamos que foi o esquematizador do dispensacionalismo, foi o irmão John Nelson Darby; ele foi um dos anciãos dos Brethren em Plymouth, uma cidade ao sul da Inglaterra; entretanto, durante a mesma época do irmão Darby, que foi o primeiro que sistematizou o dispensacionalismo e o pré-tribulacionismo, outro dos anciãos que pertencia á mesma igreja em Plymouth com Darby, o irmão Benjamin Newton, não concordou com o irmão Darby em seu ponto de vista de um arrebatamento antes da tribulação, senão que ele demonstrou também com uma argumentação bastante séria, que o arrebatamento seria depois da grande tribulação; isso não o fez pela primeira vez o irmão Benjamin Newton porque esse foi realmente o ponto de vista que existiu entre os chamados Pais da Igreja na era patrística, antes de Efraim o Sírio r depois de Efraim o Sírio; foi o ponto de vista que prevaleceu na era medieval e escolástica, foi o ponto de vista que continuou com os reformadores, inclusive quando já se introduziu este ponto de vista do pré-tribulacionismo com o irmão Darby; o irmão Benjamin Newton o teve que encarar e dizer-lhe que estava equivocado. George Muller também era pós-tribulacionista, e a igreja em Bristol.



Os dois arrebatamentos.



Hoje em dia, a teologia do pacto, ou seja, a linha que seguem os reformados, é pós-tribulacionista; e a linha dispensacionalista é pré-tribulacionista. Sucedeu que ante os argumentos sérios que apresentavam o irmão Darby, pré-tribulacionista, e o irmão Benjamin Newton, pós-tribulacionista, outros homens de Deus, mestres também constituídos pelo Senhor, começaram a estudar seriamente estes argumentos a ver qual dos dois tinha razão e surgiu uma equipo de mestres pela época do irmão Carlos Spurgeon, mas não Spurgeon, senão um irmão chamado Robert Govett, de quem Spurgeon disse que havia nascido cem anos adiantado à história da Igreja, um irmão muito profundo, um irmão ao que apenas agora se lhe está entendendo e se lhe está dando muita razão em muitas coisas. O irmão Robert Govett, junto com o irmão G. H. Pember, junto com eles o irmão D. M. Panton e o último dos teólogos dessa escola, o irmão Lang, eles, ante os argumentos de uns e outros, concluíram que havia dois arrebatamentos: um antes da tribulação e outro depois da tribulação; um para as primícias ou vencedores e outro para o resto dos cristãos salvos, que não alcançaram a ser vencedores, como os primeiros; esse ponto de vista surgiu ao redor do século XIX a XX. Os irmãos Govett, Pember, Panton e Lang, este último já entrado o século XX, apresentaram um terceiro ponto de vista.O primeiro, que é o pós-tribulacionista, que é o que aparece nos documentos da igreja primitiva desde a Didachê no primeiro século, como interpretação do Novo Testamento, e também a patrística, os escolásticos, os reformadores e várias denominações, especialmente a linha reformada, e alguns presbiterianos, têm tomado o ponto de vista pós-tribulacionista; logo, o ponto de vista pré-tribulacionista desde Darby para cá, mas com as raízes não muito profundas que havia mencionado de Efrain o Sírio, John Gill, Lacunsa, Edward Irwing, Margaret McDonald e John Nelson Darby. O ponto de vista de Darby passou a Scofield; então Scofield escreveu umas anotações à Bíblia que foram muito populares e dessa maneira o ponto de vista pré-tribulacionista passou a muitas denominações. Logo, quando morreu Scofield, lhe sucedeu o irmão Lewis Sperry Chafer, quem fundou o seminário fundamentalista de Dallas e escreveu uma teologia sistemática e outros vários livros com o ponto de vista dispensacionalista que havia estabelecido Darby e depois Scotfield; e assim nesse Seminário de Dallas se formaram muitos pastores de denominações, e então o ponto de vista dispensacionalista no século XX começou a estender-se.A Lewis Sperry Chafer sucedeu John F. Walwoord que seguiu com o mesmo ponto de vista pré-tribulacionista e ai as Assembléias de Deus tomaram esse ponto de vista. Depois, outros professores famosos ultimamente como o irmão Charles Ryrie e o irmão J. Dwight Pentecost, são os mais caracterizados expositores do ponto de vista pré-tribulacionista; alguns destes autores os tenho lido com cuidado; a outros somente os conheço de maneira mais leviana. Creio que a obra de onde melhor se expressa o ponto de vista pré-tribulacionista é "Eventos do Por vir" de J. Dwight Pentecost; o estudei minuciosamente, com sinceridade; claro que tenho que ser sincero; em alguns pontos não tenho paz do Espírito Santo em meu espírito para concordar em tudo com eles, e por isso tenho que contar-lhes esta história, estas distintas escolas, para que vocês saibam que isso existe entre os filhos de Deus. Somos irmãos; todos temos o direito de examinar a Palavra, expor o que vemos, e fazê-lo em amor, fazê-lo sem má discussão, fazê-lo com sinceridade, ouvirmos mutuamente, examinar os argumentos de uns e de outros.O ponto de vista de Darby passou para a China, ao sul da China de onde estava o irmão Watchman Nee, no século XX; ele em sua juventude adotou o ponto de vista pré-tribulacionista de Darby; ele tinha em grande estima ao irmão Darby. Nee escreveu em sua juventude um estudo sobre o Apocalipse chamado "Vem, Senhor Jesus", que a editorial CLIE o têm publicado; e nele apresenta um ponto de vista pré-tribulacionista; depois, com o tempo, ele modificou seu ponto de vista e em um livro posterior que se chama "A Igreja Gloriosa", ele passou do ponto de vista de Darby ao ponto de vista dos dois arrebatamentos; ou seja, ao ponto de vista de Govett, Pember, Panton e Lang; este ponto de vista o adotaram os irmãos que tem comunhão com o irmão Watchman Nee. Ao Norte da China havia outro irmão chamado Lee Chan Choo, que no ocidente é conhecido como Witness Lee; ele foi discipulado por Burnet, que foi um discípulo do irmão Benjamin Newton. Benjamin Newton era pós-tribulacionista; então o irmão Burnet foi pós-tribulacionista; mas logo a escola dos dois arrebatamentos de Panton, Pember, Govett e Lang foi a que os ajudou a se porem de acordo; de maneira que Watchman Nee e Witness Lee ensinaram o ponto de vista dos dois raptos, e esse ponto de vista têm entrado no Ocidente, e está também, na mesa das discussões escatológicas.Tive que dizer tudo isto porque acabamos de entrar em um versículo que nos fala da segunda vinda do Senhor; e posto que existe esse fundo histórico na história da Igreja, eu prefiro respeitar a convicção de cada irmão; não vou impor a nenhum ponto de vista; vou simplesmente cumprir minha responsabilidade, mas deixo a vocês que examinem as coisas; no que possam concordar concordem, e no que não podem concordar, tranquilamente não concordem; seguimos sendo irmãos; o corpo de Cristo é um só e todos os que nascemos de novo, aos que nos comprou com Seu sangue e nos regenerou Seu Espírito, somos irmãos, e nenhum têm chegado ao final, e todos temos o direito de investigar.



Todo olho o verá



Com este preâmbulo é que me vou arriscar a ler este verso. Amém, irmãos? Como havíamos visto antes, o Apocalipse contém as terminais de toda a Bíblia; ou seja que todo o que se tratou na Bíblia se culmina no Apocalipse; por isso há frases no Apocalipse que são a síntese de muitos assuntos na Bíblia; e este verso que acabamos de ler é também uma síntese de muitas coisas que são tratadas na Bíblia; voltemos, pois, a ler essa síntese: "Eis que vem com as nuvens"; isso o diz em várias partes; "y todo olho o verá"; isso aparece também em outros lugares; "e os que lhe traspassaram, e todos as tribos da terra farão lamentação por ele." Aqui temos algo de Daniel, algo de Zacarias, algo de Mateus, de Marcos, de Lucas, sintetizado nesta expressão. Permita-me, por minha parte, de maneira particular, não falo em nome da igreja, senão como um membro do corpo de Cristo, que me chama muito a atenção que quando os apóstolos, como neste primeiro caso aqui e nos demais que vou mostrar, mencionam a vinda do Senhor de uma maneira simples, eles não entram em tantas separações nem divisões como os teólogos modernos; eles simplesmente têm essa expectativa. Aqui João está falando às sete igrejas que estão na Ásia, e por meio delas está falando a todas as igrejas, porque o Espírito disse: "O que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas"; assim que esta mensagem a estas sete igrejas que estavam na Ásia, é uma mensagem do Espírito Santo a todas as igrejas, também a nós; e aqui a expectativa que apresenta o apóstolo João da vinda do Senhor, entrando de golpe é esta: ele não entra em uma coisa secreta e em uma coisa pública posterior, não; ele simplesmente entra assim; essa é a expectativa que ele tinha, que ele compartilhou com as igrejas para que as igrejas tenham essa expectativa; e é esta: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!". Essa é a vinda como a vê João nestes versículos; a vê assim; ele não faz divisões, senão que apresenta no globo e apresenta essa expectativa às igrejas; cremos que isto é da parte do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Outro detalhe mais. Vamos fazer a associação dos versículos cujas terminais estão neste verso. Comecemos pelo da vinda nas nuvens do Senhor. Comecemos primeiro por Atos dos Apóstolos capítulo 1; ali o Senhor apareceu depois de ressuscitado aos apóstolos, esteve quarenta dias ensinando-lhes, logo os tirou a Betânia e ascendeu. Diz o versículo 9: "Ditas estas palavras (as instruções finais que lhes deu antes da ascensão) à vista deles, (e me chama a atenção o "à vista deles") foi Jesus elevado às alturas, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. 10 E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles11 e lhes disseram: Varões Galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.". Desde este ensinamento angélico acerca de como seria avinda do Senhor, aqui diz: Assim como haveis visto ir, assim virá; então Ele, ascendeu, vendo eles e foi encoberto pelas nuvens, e daí em diante continua subindo até o Pai; o que diz Daniel.Vamos ao Livro de Daniel para ver até onde foi, porque diz que ele ascendeu até as nuvens e a nuvem o cobriu; mas Ele ia à destra do Pai. Vejamos a continuação de esse evento na profecia de Daniel capítulo 7:13: "Meditava eu na visão da noite", quando haviam passado as bestas e o chifre, e os dez chifres, tudo e a culminação de toda essa história, porque no verso 12 é onde se diz que já se lhe havia quitado o poder a essas bestas, etc.; e nele 7:13 diz: "13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.". Finge-se em que aqui aparece o Filho do Homem nas nuvens mas não vindo até nós, senão apresentando-se ao Pai; ou seja, Quando o Senhor ascendeu o ocultou uma nuvens porque Ele ia; mas onde ia? à destra do Pai; aqui vemos que o Filho do Homem veio nas nuvens e chegou até o Ancião de dias, ou seja o Pai, e ali foi onde foi dado domínio; depois consideraremos mais detalhes, quando ele chega ao trono e nada podia abrir o livro e Ele abre o livro e no livro está a maneira como se vai ter todos os reinos da terra, porque assim culmina esse livro dos selos, onde está o programa Dele quando se senta à destra do Pai para que todos Seus Inimigos lhe sejam postos por estrado de Seus pés; todo esse programa, esse plano, estava em um livro selado que nada podia abrir-lo, mas Ele ascendeu à destra do Pai, o único digno de abrir o livro, e no livro estava escrito o programa de Deus para que culminasse com o reino de Deus e de Seu Cristo. Depois consideraremos isto em mais detalhe, mas isto era somente para o aspecto das nuvens; já aparecerá Ele vindo com as nuvens pra tomar o reino com o Pai. Quando Ele ascendeu, ascendeu e foi a receber o reino, a sentar-se à destra até que tudo lhe seja posto por estrado de seus pés; e já Ele está reinando à direita do Pai, e toda potestade lhe é dada nos céus e na terra, e Ele tem controle de tudo o que sucede no mundo, e Ele está levando adiante Seu programa; não importa o que tu vejas, deves crer que Ele tem o senhorio e Ele está fazendo o apropriado; nada se escapa de seu controle.



Nos encontraremos com Ele nas nuvens



Voltamos a outras passagens onde aparece a vinda do Senhor nas nuvens; e a primeira passagem está em Mateus 24, porque estamos vendo os versos que se relacionam com aquele de Apocalipse 1:7. Inicialmente vou ler o verso 30, mas depois vamos ter que ver algumas coisas; o verso 30 é para ver a concordância com Apocalipses 1:7; mas esse verso há de se tê-lo em todo seu contexto: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão., (Se dão conta de como se assemelha ao que diz Apocalipse 1:7?) e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória". Ele disse que assim viria. Voltaremos um pouquinho a Mateus 24. Pelo pronto, sigamos em Mateus e vamos ver a confissão de Jesus ante o Concílio Quando o estavam julgando; isso está em Mateus capítulo 26; leiamos desde o verso 62, quando Caifás, Anás e os outros estavam julgado a Jesus: "62 E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?63 Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.64 Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.". A respeito disso, da lamentação das tribos, vamos a Zacarias capítulo 12; está falando já do tempo do fim e diz o versículo 10: "10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.11 Naquele dia, será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom, no vale de Megido.12 A terra pranteará, cada família à parte; a família da casa de Davi à parte, e suas mulheres à parte; a família da casa de Natã à parte, e suas mulheres à parte;13 a família da casa de Levi à parte, e suas mulheres à parte; a família dos simeítas à parte, e suas mulheres à parte.14 Todas as mais famílias, cada família à parte, e suas mulheres à parte.". O que diz aqui em muitos detalhes está resumido ali em Apocalipses 1:7 onde diz: "E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.".Também Marcos e Lucas nos apresentam a vinda do Senhor nas nuvens; no capítulo 13 de Marcos diz o versículo 26: "Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória". Podemos passar a Lucas capítulo 21 onde também no verso 27 diz: "Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.". Tanto Mateus, Marcos, como Lucas registram diferentes aspectos das palavras do Senhor Jesus. Se tu vês em Marcos, também aparece a mesma confissão de Jesus ante o concílio, como lemos em Mateus, e também se vê em Lucas; assim que por agora não vamos ler o de Marcos nem o de Lucas, mas vocês podem depois revisar. Isto é o que se nos diz aqui da vinda do Senhor nas nuvens.Outra passagem onde se fala da vinda do Senhor nas nuvens, já nos apóstolos, está em 1 Tessalonicenses 4:14 em diante: "14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.15 Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.". Então vemos que o Senhor vem nas nuvens e que os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, e logo os demais que estiverem vivos na vinda do Senhor, juntamente com eles seremos arrebatados para receber o Senhor nas nuvens. Vocês não vêem a palavra "nuvens" ali? Olhem outra vez: "Seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para receber o Senhor nos ares"; porque o Senhor vem nas nuvens e no arrebatamento receberemos o Senhor nas nuvens.



Vinda ou hora secreta do Senhor?



Agora vou ter que entrar um pouco mais profundo; aqui vimos o relativo à vinda do Senhor nas nuvens; as vezes se diz que a vinda secreta é como ladrão, e a segunda parte da segunda vinda é a vinda pública e gloriosa, visível nas nuvens; mas que antes dessa houve ema vinda secreta; claro que em outras as passagens que lemos, que falam da vinda nas nuvens, em nenhum se nos fala de uma vinda anterior secreta. Há cinco ou seis versículos na Bíblia que falam da vinda do Senhor como ladrão na noite; essa expressão de "vinda como ladrão na noite", que nada sabe o dia e a hora, tem sido tomada como para dizer que há uma vinda secreta antes da vinda pública, e se diz que a vinda secreta é como ladrão na noite. Se tu examinares com cuidado aos versos, verás que Eles não falam da vinda secreta, senão de hora secreta; si tu voltar a ler os versos, são cinco ou seis somente, e os vamos a ler esta noite, si tu vês os versos que falam da vinda como ladrão, todos esses cinco ou seis versos falam no contexto da vinda pública e visível; esses versos estão em Mateus 24, em Lucas 12, no 1 Tessalonicenses 5, 2 Pedro 3 e em Apocalipse 3 e 16; esses são os versos que veremos que falam da vinda do Senhor como ladrão na noite, que alguns irmãos, os respeito, têm dito que essa é a vinda secreta; mas eu vou mostrar pela Bíblia, vocês examinem a ver se parece ou não, não vou impor, que todos os cinco ou seis versos que falam da vinda como ladrão na noite, todos os cinco ou seis, se lês o contexto, se referem à vinda pública e gloriosa, incluído este de Apocalipse 1:7: "Eis que vem com as nuvens". Essa vinda com as nuvens é como ladrão na noite, ou a vinda como ladrão na noite é outra? Vamos ver se a vinda como ladrão na noite é outra ou é esta mesma em que vem nas nuvens visíveis.Comecemos com a primeira, em Mateus 24. As cinco passagens são: Mateus 24, anotem por favor para que voltem a ler em todo o seu contexto, Lucas 12, 1 Tessalonicenses 5, 2 Pedro 3 e Apocalipse 3 e 16. Veremos os versículos um por um. Comecemos por Mateus 24; aqui tenho o texto grego para que os irmãos possam revisar depois em o grego; Mateus 24, comecemos desde o versículo 3, porque temos que ler o que diz o Senhor em seu contexto: "3 No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.". Ele acaba de dizer sobre Jerusalém, aquele muro que eles lhe diziam: Olhe que pedras! e Ele contestou: não ficará aqui pedra sobre pedra; isso era uma das coisas que sucederiam, mas não só isso, e lhe dizem: "Quando serão estas coisas, (ou seja a destruição de Jerusalém e do templo) e que sinal haverá de tua vinda?". Podem revisar no grego a ver se a palavra é parousia ou epifanía porque alguns tem dito que a palavra parousia se refere à vinda secreta e a palavra epifanía se refere à vinda pública, mas se tu leres o grego vais ver que parousia é usada na vinda pública; nesta vinda se fala da vinda do Senhor nas nuvens, gloriosa, diz parousia; então o argumento de que parousia se refere à vinda secreta não se pode sustentar à luz do grego. No contexto grego todas as vezes que fala de parousia se refere à vinda do Senhor, inclusive pública e visível. "e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.4 E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane.5 Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.6 E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.7 Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;

8 porém tudo isto é o princípio das dores.9 Então...". A quem esta falando o Senhor aqui? Aos cristãos, á Igreja; quando um está em Cristo já não é judeu nem gentio; antes era judeu ou gentil, mas quando Cristo morreu já não há judeu, nem gentio, nem bárbaro, nem cita, nem varão, nem mulher, senão que Cristo é tudo em todos. Por favor sigam suas Bíblias, não me sigam, para que não seja que eu me equivoque e vocês comigo; assim que vigiem-me.



A Igreja e a tribulação



"9Então (está falando o Senhor Jesus aos cristãos, aos seus) os entregarão a tribulação, (ah! muitos dizem: tranqüilo, irmão, vocês não vão passar por isso, vocês não vão sofrer nada; mas quantos têm sofrido tribulação já nestes 21 séculos?) Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.

10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;11 levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.13 Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.14 E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.15 Quando...". Ah! por tanto quer dizer que isto que vai dizer a continuação está relacionado com o que vinha dizendo até aqui, e está falando aos cristãos; alguns dizem: ele está falando aos judeus; não, ele está falando aos cristãos que crêem em Cristo; já não há judeu nem gentio. "15 Quando, pois, virdes o abominável da desolação...". Ah! assim é que o Senhor está dizendo a Seus discípulos que no fim viria a abominação desoladora; alguns pensariam que não a iam a ver, mas aqui o Senhor não diz que alguns não; aqui diz "quando vires"; está falando a instrução normal, Ele não está querendo enganar nem ensinar distorcidamente, nem dar uma imagem equivocada; porque é que o Senhor não ensina segundo Darby, nem segundo Newton; não, o Senhor ensina como é; então temos que seguir a Ele. "15 Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), (por isso eu disse aos irmãos que leram esse trabalho sobre Daniel) 16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;17 quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa;18 e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.19 Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!20 Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado;".No ano 70 quando chegou Tito e tomou a cidade, começou o cumprimento destas coisas; não se cumpriu tudo, mas começou o cumprimento, porque Daniel dizia no capítulo 9, depois da profecia das 70 semanas, dizia que quando tirassem a vida do Messias, o príncipe de um povo que viria destruiria a cidade e o santuário, e isso foi Roma, esse é esse príncipe; quando Vespasiano era imperador, Tito veio e tomou Jerusalém e começou a se cumprir esta profecia, mas não se cumpriu tudo; o Senhor falou de várias coisas que teriam que acontecer, mas não falou do momento exato, da hora e dia; isso nada pode falar porque Jesus disse: nem os anjos sabem, só o Pai. Então diz: "21 porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.". Quando diz: "nem haverá", já se está dando conta um de que não se está referindo somente ao ano 70, senão à grande tribulação final, à última grande tribulação; claro, no ano 70 algo se cumpriu, mas Ele não estava falando só para o ano 70, porque ele estava falando não só de quando seriam aquelas coisas, senão quando será Sua vinda e o fim do século; como eles não sabiam, lhe perguntaram tudo junto e Ele contestou tudo junto, mas uma parte corresponde à queda de Jerusalém e a outra parte corresponde ao anticristo, à abominação desoladora, e por isso fala aqui da "grande tribulação" que no haverá outra; ou seja, que aquela do ano 70 não é essa, ainda que aquele é um início, um princípio, mas a definitiva é a última que já não haverá outra.Segue dizendo: "22 Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.23 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.25 Vede que vo-lo tenho predito.26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis.27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.28 Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.29 Logo em seguida (fixem-se por favor nesta frase aqui) depois da tribulação daqueles dias, (não antes da tribulação, por favor) o sol escurecerá, e a lua não dará sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.".Vejam como o Senhor responde o assunto de Sua vinda; assim é que a responde e não têm terminado de responder; segue falando o Senhor neste contexto; não tome o versículo isolado do contexto. "31 E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.". Não só na terra, senão do céu, porque os santos que haviam morrido com Cristo, estavam esperando a ressurreição e virem com Ele, por isso diz: "de uma a outra extremidade dos céus." E nesse contexto diz: "32 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.33 Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, (incluída a abominação desoladora, a perseguição dos santos, a tribulação daqueles dias) sabei que está próximo, às portas.". Todavia não têm vindo, e diz: depois da tribulação segue dizendo mais: "34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.". A primeira geração viu a queda de Jerusalém e a geração que verá o final será uma só também. "35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.36 Mas a respeito daquele dia e hora (este pero quer dizer que está todavia falando dessa vinda gloriosa e visível, mas é a respeito daquela, ou se não, não diria: mas) ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.37 Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,39 e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem."Notem que está falando de juízo, da vinda pública, depois da tribulação daqueles dias: "40 Então (vejam o verso, não antes) dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro...". Esse é o arrebatamento; fixem-se em que contexto aparece o arrebatamento; não leiam este versículo isolado, leia no contexto do ensinamento integral. "40 Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro;41 duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.42 Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.". De que vinda está falando aqui? Da que tem vindo falando durante todo o capítulo, e nesse contexto diz: "43 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa."; ou seja que o contexto da vinda como ladrão é no contexto todo do capítulo 24 da vinda gloriosa; eu estou lendo assim; não sei você como o lê; o deixo ler como queira, mas lhes agradeço que me permitam lê-lo. "44 Por isso, ficai também vós apercebidos". Ah! vós, a igreja, os cristãos, os seus, seus discípulos, seus apóstolos. "Por isso", está relacionando tudo com tudo. "44 Por isso, ficai também vós (não só os de fora, também vós, os próximos) porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?46 Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.47 Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens.48 Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se,49 e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios,50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe51 e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.". Este é o contexto da primeira menção da vinda como ladrão. Se tomamos o verso isolado podemos por em qualquer parte, mas se tomas no contexto geral tens que deixá-lo nesse contexto.



A vinda como ladrão em Lucas e Tessalonicenses



A segunda menção aparece em outro contexto em Lucas 12:35-40; ali há outra citação em que o Senhor fala da vinda como ladrão; estamos lendo todos os versículos bíblicos que falam da vinda como ladrão para que vejam o contexto e para que o interpretemos em seu contexto; Lucas 12:35: "35 Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias.36 Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.". Quem são estes vós? Os apóstolos; Ele está falando aos seus e diz: "37 Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá.38 Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.39 Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.40 Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.". A hora é secreta, mas a vinda se notará. Esse é o segundo versículo em seu contexto onde aparece a vinda como ladrão, e vocês vêem que é parecido ao que lemos em Mateus ainda que neste contexto.Vamos à terceira menção da vinda como ladrão agora em 1 Tessalonicenses capítulo 5. Notemos que no 4 que já lemos a respeito de Sua vinda nas nuvens e do arrebatamento, mas que não precederíamos à ressurreição dos mortos, vinha falando daquela vinda e que o receberíamos nos ares para estar sempre com Ele. Então Paulo nesta carta tem uma expectativa conforme o ensinamento de Jesus; e vejam uma coisa: a expectativa de Paulo deve ser também a expectativa nossa. Ele disse: Os digo isto em palavra do Senhor. Paulo está falando à igreja dos Tessalonicenses; ele não está falando aos derrotados, ele não está se pondo entre os derrotados, não fala de outros especiais que se vão antes, mas nós os derrotados, não, ele está falando à igreja; ele não tinha esses problemas, porque essas discussões não se haviam dado ainda no tempo de Paulo; ele tinha a tradição fresca de Jesus. Então em 1 Tessalonicenses 3:12-13, vejam o que Paulo diz á igreja, aos mesmos que fala no capítulo 4 do arrebatamento, no 5 da vinda do Senhor como ladrão, aos mesmos lhes diz no capítulo 3, o que diz nos versos 12 e 13; notem que Paulo às mesmas pessoas fala tudo; ele não está falando a uns uma coisa e a outros outra coisa, senão aos santos diz a mesma coisa. vejam o que Paulo diz em 1 Tessalonicenses 3:12-13: "12 e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco,13 a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.". Paulo não está criando uma expectativa diferente à vinda com todos os santos.Dessa vinda é que Paulo está falando aqui, dessa vinda com todos os santos; e para explicar como será essa vinda com todos os santos então diz agora no capítulo 4:13: "13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus (essa é a vinda do Senhor Jesus com todos os santos) trará, em sua companhia, os que dormem.15 Ora, ainda vos declaramos (referindo-se a isso) por palavra do Senhor (ou seja, não são minhas palavras, disse Paulo, isso se vos digo porque assim disse o Senhor) isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda (e essa palavra é parousia) do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;". Por favor, vejam estes ensinamentos de Paulo pelo Espírito Santo. "Ressuscitarão primeiro"; primeiro é a ressurreição dos santos que morreram em Cristo e então a transformação e reunião com eles. E diz: "17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares (porque Ele vem entre as nuvens) e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. (fixem-se em que vem falando do mesmo; o que diz no capítulo 3 está presente no 4, e o que diz no 4 está presente no 5) 18 Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.. 5: Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva;2 pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor...". De quê vinha falando Paulo? Da vinda do Senhor Jesus Cristo com todos os santos, e que Deus trará com Jesus aos que dormiram Nele e virá nas nuvens e com voz de trombeta, e com voz de comando, e com voz de arcanjo, e os mortos ressuscitarão primeiro; nesse contexto diz: "vem como ladrão de noite"; e fixem-se em que não é algo secreto; a hora sim, mas da vinda diz: "3 Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;5 porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.6 Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.7 Ora, os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam.8 Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo,". E então esse "não nos há posto Deus para ira" é no contexto de Sua vinda. Agora fixem-se em que o versículo 3 se relaciona com o 2; no 2 fala da vinda como ladrão e no 3 diz que quando disserem: paz e segurança, virá sobre eles destruição repentina. Então, a vinda do Senhor como ladrão trará destruição repentina aos que não sejam Dele; ou seja, que não podemos por a destruição repentina por um lado e a vinda como ladrão por outro, porque aqui Paulo as junta; Paulo junta o capítulo 3, a vinda do Senhor com seus santos, o capítulo 4, Deus trará com Jesus aos que dormiram nele, o Senhor com voz de arcanjo, com trombeta de Deus, etc. e haverá a ressurreição, e a transformação, e o arrebatamento, e nos encontraremos nas nuvens; mas como será isso? É como ladrão, inesperado, a hora é secreta, mas quando suceder a destruição repentina. Agora, isto não o diz só Paulo, o diz também Pedro.



A vinda do Senhor relatada por Pedro e Apocalipse 16



Vamos a 2 Pedro capítulo 3; estamos lendo todos os versículos que falam da vinda como ladrão para que não o digamos em outro contexto, senão no contexto em que o falou o Senhor e seus apóstolos. 2 Pedro 3:9-10 fala da vinda como ladrão, e vejam como é a vinda como ladrão; não é uma vinda secreta; o que é secreto é a hora, isso é a surpresa, isso é o que quer dizer como ladrão, o inesperado, mas a vinda mesma vejam como será: versos 9 e 10: "9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor (o dia, diz o Senhor) como ladrão na noite; no qual (notem, no dia quando o Senhor vier como ladrão na noite) os céus passarão com estrepitoso estrondo, (isso não será secreto, a hora sim) e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.". Irmãos, esse é o contexto da vinda como ladrão, "no qual, (no dia quando o Senhor vier como ladrão) os céus passarão com estrepitoso estrondo"; por isso dizia: as potencias dos céus serão comovidas.O último versículo de hoje que menciona a vinda como ladrão está em Apocalipse 16. Eu não sei se vocês depois desta leitura têm visto um arrebatamento diferente; eu não sei, eu respeito, eu não quero burlar, guarde-me o Senhor, mas é que estes versículos me fazem pensar muito sério; não sei como pensa você; há muitos outros versículos. Notem de que trata o capítulo 16; trata das taças da ira. A primeira taça de que trata? De úlceras. A segunda copa de que trata? Do mar como sangue. A terceira taça de que trata? Das fontes das águas como sangue; e a quarta taça? Um grande calor; e a quinta taça? Fixem-se, fala do anticristo, da besta; ou seja, que estamos em plena grande tribulação na quinta taça, verdade? Vejam a quinta taça, verso 10: "10 Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta (está falando do trono da besta) cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam11 e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras.". Ou seja que já na quinta taça se está na grande tribulação; agora vem a sexta taça; se é a sexta, não vai ser antes da quinta; diz a sexta: "12 Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.". Recordem-se o que dizia Daniel? Que quando vier esse anticristo, noticias do oriente e do norte o atemorizariam? Pois, fixem-se, em pleno governo do anticristo quando vem aqueles reis do oriente.Estamos na sexta taça: "13 Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;14 porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.15 (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)". Está falando em pleno contexto da besta, em pleno contexto do Armagedom, la sexta taça, a taça da ira; as primeiras taças são pura tribulação; isso é pura tribulação, e ainda o Senhor diz: "Eis que venho como vem o ladrão"; ou seja que não veio ainda durante a sexta taça como ladrão; esses são cinco versículos que falam da vinda como ladrão na noite; e entretanto, vejam em que contexto fala da vinda como ladrão; se deram conta do contexto?



O trigo e a joio e a vinda do Senhor



Vamos a Mateus capítulo 13 onde ao Senhor perguntam acerca de uma parábola que Ele disse. Mateus 13:24; a parábola do trigo e o joio. "24 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; (esse campo é o mundo, o explicou depois) 25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se.26 E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.27 Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: (Ele interpretou logo que eram os anjos) Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? (os filhos do reino) Donde vem, pois, o joio? (os filhos do mal) 28 Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?29 Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo". Não importa quanto joio haja, o trigo pode crescer a seu lado, deixe-lo crescer junto, mas por favor, fixem-se no que diz a continuação: "30 Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio" (ah! não era que o trigo se ia primeiro? Primeiro o joio; e não disse: recolhei o joio, senão: "ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes (esse é o globalismo, a abertura econômica, a integração econômica) para queimá-la". Essa é a grande tribulação. Primeiro se deve recolher o joio, atá-lo em feixes para queimá-lo: "mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.".Irmãos, eu as vezes escuto que primeiro recolhiam o trigo e deixavam o joio, mas aqui se recolhe primeiro o joio; "atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.". E Ele logo explicou isso, nos versículos 36 até o 43; vou a saltar os outros versos porque ele explicou que esse era o Filho do Homem. Diz o verso 39: "39 o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa (vamos ver também esta sega em Apocalipse) é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.40 Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século.". Se arranca o joio e se queima no fogo. "41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino (eu pensei que aos santos, mas diz:) todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade.42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.43 Então, os justos resplandecerão como o sol". Isso é quando são transformados e glorificados, e vão se reunir com o Senhor nos ares para vir a reinar com ele no reino de seu Pai. "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". Então, irmãos, aqui o Senhor fala primeiro de recolher o joio em feixes. Quando fala em Apocalipse 1:7: "Eis que vem entre as nuvens", se refere a todos esses versículos que lemos. "E todo olho o verá"; aquilo era o que dizia no contexto de Mateus 24, que é depois da tribulação daqueles dias, Ele começou a falar da vinda como ladrão; e quase todos os versos que falam da vinda como ladrão já os temos lido. Logo veremos Apocalipse 3.O arrebatamento da última trombeta. Agora este versículo de 1 Tessalonicenses que fala da ressurreição e o arrebatamento, se refere ao que diz 1 Coríntios 15; vamos a este capítulo, leiamos desde o versículo 50; notem que esta passagem se corresponde com o de 1 Tessalonicenses capítulo 4, onde explica o do capítulo 3, a vinda do Senhor com os santos e o arrebatamento dos santos a receber ao Senhor nas nuvens, mas que primeiro ressuscitarão os mortos e logo nós seremos transformados. Isso mesmo é em 1 Coríntios 15:50, que diz assim: "50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, (não o dizia também Tessalonicenses? "os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." Não creio que Paulo ia ensinar uma coisa aos Tessalonicenses e outra distinta aos Coríntios; ele está ensinando o mesmo; mas Paulo aqui nos dá uma chave: quando será isso? na última trombeta; por que diz na última? Porque há outras trombetas, mas há uma última. Agora onde aparecem na Bíblia as outras trombetas? Aparecem em Apocalipse. Em Apocalipse aparecem as sete trombetas; vejamos que é na sétima trombeta, no final, o momento de dar o galardão que é quando o Senhor vier.Vamos a Apocalipse 11; notem que é a sétima trombeta, porque quantas são as trombetas? São sete e a última é a sétima. Todas as trombetas são de tribulações e a sétima diz o seguinte no verso 15: "15 O sétimo anjo (que era o último) tocou a trombeta, (que era a última) e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos; (esse é o momento, quando o Senhor toma os reinos) 16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,17 dizendo: (vejam o que dizem os vinte e quatro anciãos) Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. 18 Na verdade, as nações se enfureceram;". Ah! aí está resumido toda essa guerra do final: dos reis do norte, do oriente, do anticristo, etc. "18 Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, (ah! menciona a fúria das nações primeiro, então a ira do Senhor, que são as taças, além disso disse:) e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.19 Abriu-se, então, o santuário de Deus (agora sim, depois da sétima) que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.". Então fixem-se, irmãos, em que o tempo de dar o galardão é a sétima trombeta, e o galardão é a vinda do Senhor. Vamos ver isso em Apocalipse 22:12; o Senhor vem falando de Sua vinda: "12 E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras."; então quando é o tempo da vinda para dar o galardão? A sétima ou última trombeta; por isso diz ali em Apocalipse 11:18: "Tua ira têm vindo, e o tempo de julgar aos mortos, e dar o galardão".A hora de dar o galardão é a vinda do Senhor, e na vinda do Senhor haverá ressurreição de mortos, haverá transformação de vivos fiéis em Cristo, haverá arrebatamento para receber a Ele que vem nas nuvens com voz de trombeta, com voz de comando; e sabem o que mais diz da vinda do Senhor em 2 Tessalonicenses? Não diz que vem em secreto; diz que vem em chama de fogo e com anjos de Seu poder.A Igreja e o sofrimento2 Tessalonicenses. Não se pode ver tudo, mas vemos o que podemos. Aos mesmos que escreveu a primeira escreveu a segunda e não se vai contradizer no que disse na primeira vez, senão que os vai esclarecer, porque alguns podiam ter entendido mal. 2 Tes. 1:3. Por favor irmãos, não me sigam, sigam suas Bíblias: "3 Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus no tocante a vós outros (eram os mesmos de antes, os tessalonicenses) como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando,4 a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais,". Ouça, desde o princípio, o normal para a igreja são os sofrimentos, as perseguições e as tribulações; isso é o normal. Sabem o que ensina Pedro? Que nos armemos do pensamento de sofrer; diz Pedro: "Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento;" (1 Pe. 4:1).O que passa aos que ensina que não vai sofrer? O está desarmando, porque o que Pedro diz é que nos armemos do mesmo pensamento, a disposição a sofrer. O normal em toda a história da Igreja, é o sofrimento da Igreja, a perseguição contra a Igreja, a Igreja em tribulação; e diz o verso 5: "sinal (ou seja as tribulações e perseguições que suporta a Igreja) evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo;6 se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam, (por que o mundo vai ser atribulado? Porque o mundo atribula à Igreja; a Igreja é atribulada pelo mundo; por isso o mundo é atribulado por Deus) 7 e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco (quando? Quando nos vai a dar o Senhor repouso da tribulação, quando?) quando do céu se manifestar (não é secreto o Senhor Jesus com os anjos do seu poder,8 em chama de fogo, tomando vingança (ao mesmo tempo que nos faz descansar da tribulação, a eles lhes retribui ao mesmo tempo; quando? quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, em chama de fogo) contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.9 Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, ( quando? Note esse quando outra vez; é o mesmo tempo; vem falando do juízo, da retribuição contra os ímpios, e nesse mesmo quando) 10 quando vier (para retribuir a maldade a uns e recompensar a outros) para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia. (essa é a transformação do corpo) (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho). 11 Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé,12 a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.".Isso vinha dizendo Paulo; mas ele não pôs capítulos em seus escritos; ele seguiu dizendo: "2:1Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (a palavra aqui é parousia), e à nossa reunião com ele, (Quando seremos reunidos com Ele? Quando formos arrebatados para recebê-lo nos ares; então de que vem falando? Ouçam, irmãos, com respeito à vinda do Senhor, a parousia, e nossa reunião com Ele [a palavra é episinagogia, ou seja, reunião no alto] esse é o arrebatamento; nossa reunião com ele no alto é o arrebatamento, quando o receberemos nos ares) nós vos exortamos 2 a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, (o que tinha a igreja primitiva, que tinha ele) nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. (Que já chegou, segundo o grego) 3 Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá (vem falando da vinda do Senhor e de nossa reunião com ele no alto) sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição,4 o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.".O que detém a aparição do anticristoIsto era o que dizia Daniel; em Daniel capítulo 11, se fala desde o versículo 35 até p final desse período desse governo ditatorial, desse anticristo que se assenta no templo de Deus como Deus; ou seja que Paulo quando está escrevendo esta carta, tem em mente a Daniel, os capítulos de Daniel 7, 8, 9, 10, 11 que falam deste anticristo; e nesse contexto com o fundo de Daniel em sua mente, Paulo segue dizendo: "5 Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?" Isso nos diz que o ensinamento oral de Paulo se baseava em Daniel também, e é com o contexto de Daniel e com o contexto cuidadoso de Paulo em meio do sistema romano que Paulo fala as seguintes palavras misteriosas que alguns têm entendido mal. "6 E, agora, sabeis o que o detém". Note que não é o "quem", e sim o "que"; não é o Espírito Santo, pois o Espírito Santo não é um "o", alem do mais é o Deus onipresente, e mesmo quando estiverem alguns sendo atormentados 5 meses, os que tem o selo do Deus vivo não vão ser atormentados; o selo do Deus vivo é o Espírito Santo; ou seja que o Espírito Santo estará ali quando forem atormentados os homens; não é o Espírito Santo o que será tirado; Ele não pode ser tirado, Ele é onipresente; diz o Salmo 139 que nem sequer no Seol pode ser tirado o Espírito Santo. "7 Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?8 Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também;". O Espírito Santo não é retirado; Ele não vai falar de maneira irreverente, "o que o detém," não vai falar assim do Espírito Santo. Mas fixem-se de quem está falando; veja que ele tem em conta o transfundo de Daniel. "6 E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.7 Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém;8 então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda" isto é, depois de que se manifeste o iníquo.A respeito da vinda do Senhor, e nossa reunião com Ele, não vos deixeis demover facilmente, porque não virá sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho de perdição, se sente no templo de Deus. Paulo aprendeu isso de Daniel também. Agora, irmãos, o que era o que detinha a presença do anticristo? Fixem-se em uma coisa: ele fala de quando "a seu devido tempo se manifeste"; ou seja que o anticristo, este homem iníquo, este filho da perdição, tem um tempo devido; ou seja, não pode vir antes de seu tempo, porque o Senhor em Daniel mostrou a ordem dos tempos: Ele lhe deu um tempo a Babilônia. Enquanto isso Babilônia estava em pé não podia vir Medo-Pérsia; Quando foi tirada Babilônia veio Medo-Pérsia. Quando estava Medo-Pérsia, não podia vir Grécia, mas quando foi tirada Medo-Pérsia, então o anjo lhe disse: Agora vou a pelejar com o príncipe da Pérsia, mas logo vai vir o da Grécia; não podia vir o de Grécia porque estava o da Pérsia. Quando foi tirado o império persa, então se manifestou o império grego. Enquanto estava o império Grego em seu devido tempo, não podia vir o império Romano porque estava o tempo da Grécia. Quando se acabou o tempo da Grécia veio Roma, e agora Paulo está escrevendo em Atenas, no império Romano; mas ele não pode dizer às claras que o império Romano vai a cair, porque depois vem os dez chifres que vão dar o poder ao anticristo. Ele tem que ficar calado; em forma oral ele podia dizer: Não vos recordeis do que vos ensinei a respeito de Daniel? Mas agora diz: mas vós sabeis o que agora o detém, porque agora está o império romano; enquanto está Roma não pode vir o anticristo, mas quando a seu devido tempo se manifeste, quando isto que o detém seja tirado do meio, porque a esta besta que é como de ferro, lhe vão a sair dez chifres e vai sair um chifre pequeno que se vai fazer grande, mas ele não pode sair antes que se termine o tempo da besta de ferro, que é Roma. Quando este for tirado do meio, quando cair o império Romano, então se manifestará aquele iníquo; não é o Espírito Santo o que detém o anticristo; é o mesmo Espírito Santo o que dá permissão ao anticristo. Diz: se lhe deu autoridade para atuar 42 meses e fazer guerra contra os santos; ou seja que os santos estarão sendo perseguidos pelo anticristo. Quando Roma for tirada do governo, então se manifestará aquele iníquo.Termino com um verso, Apocalipse 20:4 em diante; aqui vai começar o reino milenar. "4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar; (quem se sentarão a reinar com Cristo mil anos?) Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, (e quem mais?) tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; (ressuscitaram) e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.". Então, irmãos, a primeira ressurreição são aqueles mártires que foram decapitados, inclusive os que no tempo da besta, resistiram à besta, não adoraram sua imagem; estes são os que reinarão mil anos, e essa é a primeira ressurreição. Então como vai a haver uma ressurreição anterior se esta é a primeira? Paulo dizia: não precederemos aos que dormem. ¿Quem são os que dormiram? Todos os Cristãos; ressuscitaram primeiro e logo nós; é o arrebatamento; junto com eles receberemos ao Senhor nos ares; mas aqui diz que a primeira ressurreição são estes mártires de Cristo, e os que venceram à besta, que não receberam sua marca, nem adoraram sua imagem. Então, irmãos, se esta é a primeira ressurreição, como haverá um arrebatamento anterior? porque não pode haver um arrebatamento sem primeiro haver uma ressurreição porque não precederemos aos que dormem; os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, logo nós que vivemos, juntamente com eles seremos arrebatados para receber ao Senhor nos ares. Eu pessoalmente não encontro lugar para um arrebatamento ou uma ressurreição anterior porque esta é a primeira, se não, não diria a primeira. Diz: "protos", a primeira. Vamos encomendar-nos ao Senhor.



(Extraído do livro "Aproximacion AL libro de apocalipsis- Gino Ianfrancesco" -




Traduzido Pelos irmãos da cidade de Alegrete-RS

Gino Iafrancesco V.

A Origem do Ensino de um Arrebatamento Pré-tribulacional.

http://www.monergismo.com/textos/dispensacionalismo/origem-arrebatamento-pre_Schwertley.pdf

http://frasesprotestantes.blogspot.com/2008/09/arrebatamento-pr-tribulacional-citaes-e.html

http://es.netlog.com/giv1/blog/blogid=1878975

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