segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O clima como arma de guerra


Tradução para o Português por outro Daniel sem ser o Daniel do BLOG.

PROGRAMA HAARP

O Parlamento Europeu, a Duma russa, e científicos, médicos e defensores do meio ambiente de todo o mundo estão unidos na mesma preocupação: o Programa HAARP. Este projeto estadunidense oficialmente investiga a ionosfera, mas seus responsáveis diretos são a US Navy e a US Air Force, o qual faz supor que os objetivos são militares. Suas possíveis utilizações vão desde alterar o clima a interromper todas as comunicações.

O clima como arma de guerra

As investigações relacionadas com este projeto existem desde os anos 60, mas agora quando retomado, reunido e dotado de fundos. Desde Espanha o cientifico e porta-voz de Ecologistas em Ação para temas nucleares, Paco Castro, afirma que “o Programa HAARP, junto com outros programas de armamento, constituem um projeto coordenado que aparece com a Ex-administração Bush. Estão encaminhados a melhorar e modernizar a indústria de armamento estadunidense e introduz elementos desconhecidos até o momento, como o disparo de radiação eletromagnética”. Desde EEUU, a Dra. Rosalie Bertell vai além ao declarar que “a capacidade da combinação HAARP/Spacelab/foguete espacial de produzir quantidades muito grandes de energia, -comparável a uma bomba atômica-, em qualquer lugar da terra por meio de raios de laser e partículas, é aterradora-, O projeto será provavelmente “vendido” ao público como um escudo espacial contra a entrada de armas ao território nacional ou, para os mais ingênuos, como um sistema para reparar a camada de ozônio”. O que se reflete claramente nos artículos publicados sobre o assunto é que todos os projetos do Ministério de Defesa estadunidense estão se juntando em um só.

O clima aos seus pés?

Na Alaska, rodeada de bosques e altivas montanhas nevadas, esta situada a base de trabalho do Programa de investigação Aurora Ativa de Alta Freqüência, ou Programa HAARP segundo suas siglas em inglês. Um conjunto de antenas emissoras de ondas, e um transmissor de potencia encarregassem de enviar ondas de alta e baixa freqüência à ionosfera. Esta capa da atmosfera atua como um espelho devolvendo-as a superfície terrestre convertidas nas ondas mais baixas do espectro eletromagnético. Com este sistema podem-se emitir comunicações além do horizonte sem necessidade de recorrer aos satélites, melhorar as comunicações com submarinos -posto que as ondas de baixa freqüência são facilmente transmissíveis na água-, fazer prospecções petrolíferas ou de jazidas minerais, ou detectar aviões ou mísseis que voem baixo. Tudo é correto e corresponde à versão oficial americana, que afirma que não tem nada mais por trás, mas as mentes cientificas e políticas apontam outros usos para este programa. Sem ir muito longe, todas estas capacidades utilizadas como arma de defesa poderiam aniquilar todas as comunicações, inimigas ou próprias.

Ofensivamente poderiam inclinar a balança na hora de invadir um pais, depois de conhecer que tem poços petrolíferos ou minerais ainda sem explorar. Mas sem duvida, a idéia mais alarmante dos científicos é que este sistema pode alterar o clima, e se consegue ser feito de maneira controlada, pode ser utilizado como arma. Deste jeito, podem produzir tormentas, estiagens e furacões para arruinar um pais. Paco Castro explica o funcionamento dos aquecedores ionosféricos que utiliza o Programa HAARP comparando-os com um grande microondas: “ ao disparar a zonas baixas produziria um aquecimento na baixa atmosfera, seria um aquecimento local e faria que a água contida em todos os seres vivos que estivessem expostos, esquentasse e provocara sua morte. Um aquecimento na alta atmosfera é imprevisível, porque provocaria desde uma alteração local do clima até alterar as propriedades de “filtragem” que tem a atmosfera. Sendo assim os raios cósmicos vindos do espaço deixariam de ser filtrados pela ionosfera, e fariam chegar sua radiação até a superfície terrestre”. Para muitos científicos, as provas do HAARP seriam responsaveis pela mudança climática de El Niño, os aerólitos ou inclusive da onda de calor que fez aumentar a temperatura de 20 até 40 graus em cinco minutos. Mesmo não tendo provas, fica evidente que alterar o equilíbrio da atmosfera, atuando diretamente sobre ela, trará conseqüências imprevisíveis.

Alterações mentais

Se resulta assustador e quase de ciência ficção imaginar que o Governo  dos  EEUU se prepara para dominar o clima ao seu gosto, mais estremecedor é constatar um fato evidente: o efeito que tem uma emissão de ondas de baixa freqüência no cérebro de todas as espécies do planeta. Um documento da Cruz Vermelha Internacional adverte dos efeitos negativos da energia radiada e indica as bandas de freqüência com as quais seriam produzidas. Estas se correspondem com as que podem ser emitidas pelo HAARP. Coincidentemente EEUU afirma que um dos usos do Programa é localizar jazidas minerais embaixo da terra e para isto a freqüência necessária é a mesma que produz transtornos na mente humana, que vão desde a desorientação, ao despertar de capacidades paranormais. Para fazermos uma idéia da influencia das ondas na mente humana devemos começar nos estudos que o professor Schurman fez nos anos 50, que constatavam que tem um efeito de ressonância entre a terra, o ar e a ionosfera, cujas ondas vibram na mesma freqüência que as ondas cerebrais humanas e de todos os mamíferos. Estas chamadas ondas Schurman cuja freqüência é de 7,83 hertz por segundo (*), são fundamentais para a vida e quando faltam produzem graves problemas de saúde, como acontecia com os astronautas antes que fossem instalados geradores artificiais destas ondas nas naves. A falta destas ondas produz dores de cabeça, neuralgias, devaneios, e desajustes dos ritmos cardíacos... A alteração das mesmas produz efeitos mais graves. Nos animais um dos efeitos imediatos seria a alteração das rotas de migração de aves e peixes, ao influenciar sobre os campos de energia nos quais eles guiam-se.

A preocupação que esta gerando este programa militar esta tocando alem dos âmbitos científicos e meio ambientalistas.

O HAARP tem a capacidade de “provocar danos de populações inteiras, utilizando ondas de muito baixa freqüência”, segundo a DUMA russa.

A Euro deputada sueca Maj Britt Theorin tem liderado na EU um setor que conseguiu que em 1998 a Comunidade estudasse o programa. O resultado foi publicado no ano seguinte e afirmava que “a pesar dos convênios existentes, a investigação militar continua baseando-se na manipulação meio ambiental como arma”. Solicitou-se aos EEUU enviar alguém para explicar o programa e nunca foi ninguém. Três anos depois, a DUMA russa assinalava que resulta surpreendente que trás estas conclusões a EU no voltasse a afundar no assunto e que as informações não saíssem na imprensa. Paco Castro opina que isto “tem a ver com o fato de que se procuram noticias espetaculares, e como estamos presos ao que é atualidade. Não quero pensar que existe autocensura ou outra censura pior”.

De ser confirmadas todas estas informações, nos espera um futuro negro, que já era augurado pela serie –Para muitos fantasiosa- Arquivos X: uma única potencia que domina os sistemas de comunicação, o clima e as mentes humanas, capaz de gerar uma guerra para conseguir recursos minerais ocultos e sem escrúpulos na hora de enganar aos cidadãos do mundo sobra suas verdadeiras intenções. Até onde pretende estender seu domínio o ser humano? “Eu acredito que não tem limite, enquanto existam pessoas sem escrúpulos dispostas a avançar neste sentido – sentencia Paco Castro-.

Podemos pensar que o ser humano avança, que cada vez progredimos mais e que vivemos num mundo melhor, mas a verdade é que isto é muito discutível. Isto fica evidente se observamos o século XX que vivemos, onde teve bombas nucleares, a catástrofe de Chernobyl, e um monte de avanços que foram usados para destruir e matar. Fica claro que o avanço cientifico não garante, nem muito menos, o progresso humano, e falo com dor porque sou cientifico. Faz falta alguma coisa para que estes tipos de programas não existam ou que os conhecimentos sejam usados para o bem comum, y este algo mais está fora da ciência. Está na sociedade, na política, e nos princípios éticos da gente”.







Fonte da informação:

...................