sábado, 27 de fevereiro de 2010

O pedido de Obama para paralisação das construções






Pondo Fogo na Fervura

Shira Sorko-Ram



Um dos “fatos históricos” mais impressionantes e amplamente difundidos no mundo islâmico é que nenhum judeu, ou tribo de Israel, jamais viveu na Terra Santa. Tal crença nega, é claro, a validade da Bíblia. As Escrituras, segundo o ponto de vista dos muçulmanos, não passam de contos de fadas. Nunca houve um rei Davi e também nunca houve um rei Salomão. Igualmente, nenhum Templo foi erguido em Jerusalém e nenhum pastor em Belém viu anjos cantando.

E Jesus?

Yasser Arafat, líder dos palestinos até sua morte, declarou que Jesus foi o primeiro palestino da história e que não tinha nada a ver com os judeus ou era descendente de Davi (fato que, incidentemente, deixou os israelenses muito irados a ponto de levá-los a declarar na mídia que Jesus era judeu e não palestino!).






Siquém, Betel, Ai, Hebron, Berseba, Gerar (em Gaza) são todas cidades onde D-us falou com os antepassados, prometendo-lhes vezes e mais vezes que lhes daria essas cidades como herança eterna. Na verdade, eu sempre achei incrível o fato de D-us se repetir tanto quando se tratava desta terra.






Os israelenses conhecem o jogo de xadrez da Autoridade Palestina. O presidente Abbas acha que poderá alcançar seus objetivos de paralisação total das construções se simplesmente sentar e esperar. Depois disso ele acrescentará que não poderá negociar a não ser que Israel prometa se retirar das áreas de cessar-fogo de 1949,que são muito difíceis de defender (significando a entrega de toda Jerusalém oriental e toda a Judéia e Samaria).



(Extraído do Artigo Pondo Fogo na Fervura)





O Mito dos Assentamentos




Charles Krauthammer

O presidente Obama faz sempre questão de repetir que a política externa americana deve ser conduzida com modéstia e humildade. Acima de tudo, não haverá mais “ditadura” para com os outros países. Temos que “forjar parcerias ao invés de simplesmente ditarmos as soluções”, disse ele na reunião dos G-20. Nas negociações do oriente médio, ele disse à al-Arabiya que a América passaria doravante a“ouvir, porque, muito comumente, os EUA só ditam”. Este é um sentimento admirável e se aplica a todos: Irã, Rússia, Cuba Síria e até mesmo a Venezuela. Exceto Israel!





Nesses 16 anos desde os acordos de Oslo que fizeram por entregar a Cisjordânia e Gaza aos palestinos, seus líderes não construíram nenhuma estrada, nem tribunais, nem hospitais ou nenhuma das instituições estaduais tão fundamentais que facilitariam a vida das pessoas e aliviariam seu sofrimento. Ao invés disso, eles jogaram tudo em uma infraestrutura de guerra e terror, ao mesmo tempo em que depositavam bilhões de dólares (vindos de crédulos doadores ocidentais) em contas bancárias na Suíça.



(Extraído do O Mito dos Assentamentos)



--- Em sáb, 27/2/10,

De:
Assunto: muralha deve ter sido feita durante o reinado do filho de Davi
Para:
Data: Sábado, 27 de Fevereiro de 2010, 17:41

Arqueóloga israelense descobre muralha deve ter sido feita durante o reinado do filho de Davi


Arqueóloga israelense descobre muralha de 6m de altura e 70m de comprimento construída há 3 mil anos Contrução deve ter sido feita durante o reinado do filho de Davi

Publicação: 26/02/2010 07:00 Atualização: 26/02/2010 01:31


“E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito, e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a casa do Senhor, e a muralha de Jerusalém em roda.” Foi essa passagem bíblica, retirada do livro I Reis (3,1), que inspirou a arqueóloga israelense Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, a buscar indícios do suposto muro. Foram três meses de escavações que envolveram 50 cientistas até que parte da provável muralha do rei Salomão estivesse exposta. “As ruínas são muito impressionantes e bem construídas, sob todas as formas”, explicou Eilat ao Correio, por telefone. “Não era uma construção comum. O que temos até agora é apenas 70m de comprimento da fortificação. Tenho certeza de que a muralha era ainda maior. A parte que apresentou-se para nós supera os 6m de altura”, acrescentou.

Parte do muro exposta com as escavações: passagem bíblica motivou a busca pela fortificação do século 10 a.C. - (Sasson Tiram/Hebrew University/ Divulgação)


Parte do muro exposta com as escavações: passagem bíblica motivou a busca pela fortificação do século 10 a.C.
Questionada se o muro resistiu incólume a dois milênios, a arqueóloga foi reticente: “Ele está muito mais preservado do que eu poderia esperar”. Eilat e sua equipe determinaram a datação da obra após a minuciosa análise de relíquias desenterradas no mesmo sítio. “Encontramos no local algumas peças de cerâmica características do século 10 a.C. Elas estavam enterradas sob locais diferentes da estrutura e nos remontaram ao período de Salomão”, afirmou.

Ela admitiu que a descoberta é a única capaz de aproximar a ciência moderna de uma construção provavelmente erguida durante o reinado salomônico. “O único local em Jerusalém que poderíamos procurar por tal coisa é onde estamos desenterrando”, garantiu. A parte da muralha está situada em Ophel, uma região entre a Cidade de Davi e a porção sul do Monte do Templo. O complexo escavado inclui um portão interno para a “quadra real” da cidade e uma torre erguida no canto que permite uma vista do vizinho Vale Kidron. Foi construído com base nos parâmetros de ruínas erguidas na época do Primeiro Templo de Jerusalém, como aquelas encontradas nas cidades de Megiddo, Beersheva e Ashdod.


Compilação


Para chegar provavelmente até Salomão, Eilat realizou uma combinação de informações e dados arqueológicos. “Em primeiro lugar, consideramos a própria estrutura sólida e imensa da muralha”, disse a cientista. “Em segundo lugar, percebemos que sua localização é muito importante e, por último, chegamos à data de 10 séculos a.C.”, acrescentou. De acordo com ela, todos os elementos condizem com a passagem bíblica de que Salomão teria realizado grandes obras em Jerusalém, inclusive a própria muralha. “A Bíblia descreve como o rei construiu seu templo e seu palácio, além do muro à sua volta”, concluiu. “Nossa descoberta indica uma probabilidade(1) muito grande de que essa era uma obra de Salomão.”

Eilat sustenta que a descoberta é uma “contribuição muito importante” para a arqueologia do Oriente Médio. “Jerusalém é muito antiga, com pelo menos 5 mil anos de existência, e o fato de termos uma parte bem preservada dessa cidade é uma grande contribuição”, sustenta a arqueóloga. “Eu sou muito privilegiada por ter chefiado a escavação e ser parte disso”, acrescentou. Segundo a especialista, a muralha havia sido construída em um local inabitado, fora do centro populacional de Jerusalém. “Era uma nova área. O muro foi erguido para proteger a cidade.”


Entre os objetos encontrados no sítio arqueológico, estão ainda marfim, amuletos, joias e impressões em selo. Algumas jarras tinham a inscrição em hebraico “Para o rei” impressa no pegador, o que atestava seu uso pela monarquia. Também foram escavados selos com nomes em hebraico e estatuetas de cultos.


1 - Polêmica à vista

A descoberta da suposta muralha erguida pelo rei Salomão e os planos do governo para incluir dois santuários na Cisjordânia na lista de patrimônio nacional de Israel atraíram a ira dos palestinos. Eles veem um novo complô para minar o sonho de um Estado independente, que teria Jerusalém como capital. Os templos seriam erguidos nos locais da Caverna dos Patriarcas, em Hebron, e na Tumba de Raquel, na periferia de Belém. Os judeus acreditam que a Caverna dos Patriarcas seria o local onde Abraão, Isaac e Jacó foram enterrados com suas mulheres. Mas o local também é reverenciado pelos muçulmanos, que cultuam Abraão.

O muro em revista


Comprimento: 70m


Altura: 6m


Localização: área conhecida como Ophel, entre a Cidade de Davi e a porção sul do Monte do Templo, na Jerusalém Antiga


Características: alto grau de engenharia, localização estratégica — sobre o Vale Kidron — e torre adjacente cobrindo uma área de 24m por 18m


Funções: o pátio da torre serviria para atividades públicas, como reuniões, comércio e cultos. A muralha em si teria a função de fortificar Jerusalém


Relíquias: cacos de cerâmica preenchiam o andar inferior do prédio real, perto do portão. Restos de jarras maiores, de 1,15m de altura. Uma das jarras tinha a inscrição “Para o rei”, indicando que pertencia a uma alta autoridade da época. Também foram encontradas estatuetas para cultos e selos com impressões em hebraico


» Para saber mais Sabedoria e pujança


O rei Salomão, filho do rei David, governou Israel entre os anos 970 a.C. e 928 a.C. Os 42 anos de poder foram caracterizados por sabedoria e opulência. No topo do Monte Moriá, ele construiu um magnífico templo dedicado a Javé, o deus dos israelitas. A grande concentração de ritos religiosos no templo e a instituição dos festivais de peregrinos transformaram Jerusalém em importante centro político e comercial.


Além da construção do templo, Salomão teria erguido muitos prédios de grande importância em Jerusalém, como o palácio real em Ophel, um grande aqueduto e um forte, usado para garantir a segurança da cidade.


Uma das histórias curiosas sobre Salomão diz respeito a duas mulheres que foram até ele afirmando serem mães de um mesmo bebê. Salomão sugeriu dividir a criança ao meio, utilizando uma espada. A mãe verdadeira teria se revelado ao implorar que o filho ficasse com a impostora.


Segundo a Bíblia, o reinado de Salomão trouxe grande prosperidade comercial a Israel — os principais laços econômicos teriam sido firmados com Egito, Arábia, Tarshish (Espanha) e o sul da Índia.


Fonte: Correio Braziliense

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