Pergunta Judaica:
Mas, se comparamos os versículos em Mateus (Mattithyah) 1:7-11 com a genealogia que aparece no Tanach - 1 Crônicas 3:10-16, vemos que no texto "inspirado" do Novo Testamento contém um grave erro, o autor esqueceu de 4 pessoas, Ocozías, Joas, Amasías e Joacim.
Resposta no Mashia
Em Mateus que a matéria foi manuseada de forma especial, com propósitos específicos, e não com a idéia de fornecer uma lista completa dos ascendentes de Yeshua.
Além do fato que a lista de nomes que Mateus escreve, têm pouco interesse ou importância para os modernos, especialmente para os gentios, o evangelho de Mateus foi escrito visando leitores judeus.
Pode ser que a outra parte da genealogia tenha usado como fonte de informações do trecho de I Crônicas 2:5-15.
No trecho de Crônicas acima, a característica mais notável dessa secção é a omissão de três reis: Acazias, Joás e Amasias. Tal omissão se encontra entre Jorão e Ozias (v.8).
Lembremo-nos que não era raro, entre os judeus, confeccionar listas abreviadas com o mesmo propósito de Mateus.
Compare Esdras 6 com I Crôn 1:3-15.
Pegunta Judaica:
Temos o problema das contagens contraditórias da genealogia de Jesus em Mateus, capítulo 1 e Lucas, capítulo 3. A explicação cristã mais comum para estas contradições é que a genealogia de Lucas é matrilinear. Adicionalmente, já foi estabelecido que a descendência remonta somente ao lado paterno, fazendo com que qualquer explicação seja irrelevante. Mesmo que alguém pudesse traçar a genealogia através do lado materno ainda assim teríamos problemas com o texto de Lucas 3:31 que atesta que Maria descendia de David através de Natan, irmão do rei Salomão, e não do próprio Salomão, como profetizado em Crônicas I, 22:10 na Bíblia Judaica.
Resposta no Mashiach:
Mateus 1,16 diz que "Jacó gerou José e atesta que a descendência de José está na genealogia do rei Salomão, e que foi o esposo de Maria". Mas segundo Lucas 3,23 - José era filho de Heli, como pode ser?
A genealogia reduzida de Mateus por ele Salomão não foi feita em vazio, no qual o Evangelista Mateus na sua lista dá assim: "e Jacó gerou a José." Mas Lucas, de outro lado, diz, "sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, (para isto, também, ele acrescenta colocando o DE ao invés da palavra Heli GEROU), mais filho de José, filho de Heli, filho de Melqui e José foi considerado por Lucas como filho de todos os outros da lista, usando sempre o "de" já que não foi possível mais distintamente para afirmar a geração segundo a lei; e assim neste modo da geração ele omitiu inteiramente a palavra "gerou" até o fim da lista, mas por outro lado na genealogia de Mateus colocou a palavra GEROU indo até o rei Salomão e a lista de nomes de Lucas, por meio da conclusão, indo até Adão e até D-us.
As genealogia de Lucas e Mateus que diferem entre si são uma só de José e não se origina de duas linhagens, uma de José e outra de Maria.
A genealogia de Mateus trata especialmente da sua descendência Real, referindo-se principalmente ao tempo dos reis 'a linhagem real e 'a época deles. Vemos que a matéria foi manuseada de forma especial, com propósito específico, e não com a idéia de fornecer uma lista completa dos ascendentes de Yeshua (Jesus) até o rei Salomão em Mateus. A genealogia de Lucas mostra a descendência pessoal de Yeshua, pelo que apresenta muitos nomes, não de reis ou da linhagem real de Yeshua, que Mateus não tinha razão de mencionar. Assim sendo a genealogia de Lucas mostraria a descendência humana de Yeshua, da parte de Davi por Natã seu filho e a de Mateus apresenta a descendência real de Yeshua, da parte de Davi por Salomão.
Se as genealogia apresentam ou não a descendência por parte de ambos os pais de Yeshua, de José e de Maria, o certo é que Maria também era descendente de Davi (Luc.1:27,32; 2:4,5). O testemunho dos pais da igreja confirma esta idéia (Hegesipo, Jerônimo e Eusébio).
O Evangelho de Mateus foi visando os judeus; e assim, desde o princípio. Então Mateus apresenta Yeshua como herdeiro legal do trono de Davi.
Mateus é resumida, e alguns nomes foram omitidos de propósito. Abrange 42 gerações, num período de 2.000 anos. Está dividida em três partes de catorze gerações cada uma. O primeiro grupo, de Abraão ao rei Davi, abrange mil anos, o segundo grupo, do rei Davi ao exílio babilônico, abrange 400 anos. O terceiro grupo, do exílio ao Mashiach, tem treze gerações, sendo que a 14a. obviamente inclui Maria, abrangendo seiscentos anos. O final de cada série de catorze gerações está ligado a alguma época crítica da história de Israel, as quais monarquia, o cativeiro e o Mashiach. Disso pode-se deduzir que o autor não fez qualquer tentativa para apresentar uma cifra exata no número de ascendentes de Yeshua, pois o número fictício era comum entre os judeus. Em Esdras 6, por exemplo (onde se vê uma genealogia com mesmo número de lacunas), nada menos de seis gerações de sacerdotes são omitidas, como transparece pela comparação com 1 Crônicas 6:3-15.
No primeiro capítulo do livro de Mateus o relato dividi-se em três partes:
Era patriarcal (Abraham);
Era real (David);
E a era após o exílio babilônico (Zerobabel).
Vemos aqui o uso da numerologia judaica.
1) De Abraham até David, 14 gerações,
2) De David até o exílio, 14 gerações,
3) E do exílio até o Messias, 14 gerações.
Sendo que 14 é o dobro de 7, número do perfeito, pleno e completo. O próprio nome de David na língua hebraica dá 14 – dalet = 4, vav= 6, dalet= 4. (o “iod” é uma letra que foi coloca após no nome David). São 3 letras no nome David.
A) Assim 14 vezes 3 = 42 gerações.
b) 14 gerações nos 3 períodos históricos de Israel.
Então Mateus procura apresentar que o Messias estava predito no nome de David.
O nome David dá a chave dos números de gerações desde o tempo que a promessa foi feita a Abraham até o Messias.
Mateus, como outros escritores judeus e também das Escrituras Sagradas (outras genealogias na Bíblia apresentam ausência de nomes quando comparadas umas com as outras), não ficou preso a exatidão da genealogia. Talvez tenha deixado reis que julgou não representarem dignamente a linhagem davídica. Mais o importante era mostrar a sua procedência genealógica.
Mateus quer dizer com isso que Yeshua é pela genealogia, nascimento e no nome, o prometido Messias que D-us que enviaria para a salvação do seu povo Israel e de todos os gentios.
Quais são algumas diferenças da de Mateus e a genealogia de Lucas. O que aconteceu É que Jacó e Heli eram irmãos. Elí morreu sem filhos. De acordo com a lei judaica dos levitas (Dt 25,5s) Jacó pai de José, desposou a viuva para dar descendência ao seu irmão morto (Heli). Assim, José, de fato é filho de Heli segundo a natureza, mas filho de Jacó segundo a genealogia jurídica. Mas para o que eu disse possa ser feito evidente, explicarei a permuta das gerações.
Se calcularmos as gerações de David por Salomão, considera-se que Matã é terceiro do fim (Mateus 1:15.. e Matã gerou a Jacó;... 16 E Jacó gerou a José. Em Lucas, (Lucas 3: 24) calculamos até de Natã filho de David, na maneira parecida o terceiro do fim é Melqui, filho de Levi, Matá filho de Heli que foi pai de José.
Mateus 1:15
...e Matã gerou a Jacó; E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Yeshua, que se chama o Mashiach.
Lucas 3:24
23 E o mesmo Yeshua começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,
Como José aqui, por isso, é o objeto proposto para nós, temos de mostrar como é que cada um da genealogia de Lucas está sendo representado cada um como o seu pai, tanto Jacó como descendente de Salomão, como Heli como sendo descendente de Natã filho de Davi: primeiro, como esses dois, Jaco e Heli, eram irmãos; e logo também como os pais desses também eram irmãos, Matã e Melqui, que é de famílias diferentes, são mostrados para ser os avós de José.
Deuteronômio 25:5 (Torá)
5 Se irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem deixar filho, a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a tomará por mulher, fazendo a obrigação de cunhado para com ela.
Bem, então, Matã e Melqui, tendo tomado a mesma mulher à esposa na sucessão, teve crianças que foram irmãos uterinos, como a lei da Torá não preveniu uma viúva, se tal pelo divórcio ou pela morte de seu marido, de casar-se com o outro. Por esta razão - para tal é o seu nome seguiu segundo a tradição - Matã primeiro, descendente de Salomão, Matã gera a Jacó; e na morte de Matã, Melqui, e quem traça a sua descida atrás de Natã, que é da mesma tribo mas de outra família, tendo-se casado com Melqui (a viuva de Matã) , como já foi dito, Melqui e a viuva tiveram filhos.
Assim, então, encontraremos Jacó e muitos irmãos uterinos, embora de famílias diferentes. E desses, aquele Jacó que tomou a esposa de seu irmão Heli, que morreu sem filhos, começando por ela o terceiro, José - seu filho pela natureza e pela conta. De onde também é escrito, "E Jacob gerou José." Mas segundo a lei ele José marido de Maria foi (como se cuidava) o filho de Heli, porem Jacó seu irmão levantou-lhe a sua semente.
Mas como até aquele tempo a genealogia dos hebreus tinha sido registrada nos arquivos públicos, e aqueles, também, que foram traçados atrás aos prosélitos - como, por exemplo, a Achior Ammanite, e Rute a Moabita, e aqueles que deixaram o Egito junto com os israelitas, e se intercasaram entre eles - Nisto o rei Herodes (pai de Herodes o Tetrarca), sabendo que a linhagem dos israelitas não contribuía para nada no reinado dele, este incitou pela sua consciência do seu nascimento ignóbil, mandou queimar os registros das familias de Davi para evitar a concorrência.
Então, Matã, descendente de Salomão, que gerou a Jacó. Na morte de Matã, Melqui, Matã, gerou pela força da lei filhos pelas mesmas viúvas dos irmãos falecidos. Por isso, Heli.. e Jacó são irmãos uterinos. .... no qual um morre sem filhos e Jacó então lhe levantou a semente e foi José , seu próprio filho pela natureza, mas sim filho por lei. Assim José foi o filho de ambos de Heli e Jacó, como diz Lucas.
I. - A EPÍSTOLA A ARISTIDES.
http://www.clerus.org/clerus/dati/2001-02/08-999999/01.html
Então:
Cor azul=irmãos da mesma mulher (Matã & Melqui).
Cor vermelha=irmãos da mesma mulher (Jacó & Heli).
GENEALOGIA DE MATEUS
Salomão de David (Mateus 1.6)
Matã (v.15) gerou a Jacó (v.15)
Jacó gerou > José marido de Maria (v.16) da qual (dela) nasceu Yeshua.
Mateus 1:20
E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Ruach HaKodesh;
GENEALOGIA DE LUCAS
Natã de David (v.31)...
José de Matatias (v.25)...
Levi de Melqui(v.24)
Matã de Levi(v.24)
Heli de Matã(v.24)
Lucas 1:27
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
Lucas 2
3 E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. 4 Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi,
5 a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Conclusão:
Na genealogia de Lucas 3, deve ter havido muitos casamentos de irmãos uterinos, nas sucessivas gerações com as suas viúvas, assim como aconteceu com a viúva de Heli.
Heli morreu e Jacó (Mt 1 :16) tomou a viuva de Heli e gerou José que foi marido de Maria da qual nasceu Jesus .
Heli morre e deixa a viuva e Jacó que é irmão de Heli (Mateus 1:16 - se casa com a viuva de Heli pela lei do levirato. Jacó é obrigado a se casar com a viuva de Heli para deixar descendente que foi José, marido de Maria.
Pergunta Judaica:
Existem ainda mais problemas quando se tenta provar a genealogia de Jesus através de José, esposo de Maria (mãe de Jesus). O Novo Testamento afirma que José era um descendente do Rei Jeconias, a quem a Bíblia Judaica amaldiçoou para que não tenha descendentes “sentados no trono de David e reinando sobre Judá ” (Jeremias 22:30). A genealogia de José, mesmo que fosse relacionada a Jesus, esbarraria num rei que não teve filhos e desqualificaria o próprio Jesus como Messias.
Resposta no Mashia
HaShem falou por meio do profeta Ageu no segundo ano de Dario, 520a.C. os seguintes aspectos:
'El-zerubbabel (a Zorobabel), Este homem é identificado como filho de Salatiel, que é filho, por sua vez, do exilado rei Joaquim (1Crônicas 3:17), ou mais conhecido por Jeconias). Diz a Bíblia NVI no seu rodapé neste texto:
Podemos relembrar que o rei Joaquim foi feito prisioneiro e levado para a Babilônia depois de um curto e mau reinado de três meses e dez dias em Jerusalém (em 2 Crônicas 36:9,10).
De acordo com 2 Reis 25:27-30, Joaquim, depois de trinta e sete anos, foi libertado da prisão pelo recém-coroado rei da Babilônia, Evil-merodaque, e foi-lhe dado o privilégio de comer 'a mesa do rei, no seu palácio em Babilônia (um prazer que Daniel negou a si mesmo). Pois bem, o neto desse rei reabilitado, mais ainda submisso, recebeu a honra de ser nomeado pahat yãhûda (o sátrapa ou o governador de Judá, Ageu 1:1). O termo pahat yãhûda no hebraico é traduzido usualmente como "governador", mas é usado como tradução hebraica do termo persa sátrapa (o mesmo termo sátrapa Pehâ é usado em 2Crônicas 9:14 e em repetidas vezes em Daniel, Esdras, Neemias e Ester).
Portanto o rei cativo foi honrado pela nomeação de seu neto como um governante no império persa. A este rei foi lhe dada autoridade política sobre o próprio lugar e o povo onde a casa davídica realmente não fora eliminada a partir de Jaconias.
De fato o profeta Ageu dirige-se a Zorobabel como o líder real e político responsável pelo remanescente que tinha retornado a Jerusalém. A casa de Davi a partir da descendência de Joaquim (Jaconias Mateus 1:11) ou conhecido em Mateus por Jaconias, pois neste fato ocorrido, prova que a descendência dele não fora removida pelo pecado de Jeconias, como diz o RABINO BENTZION KRAVITZ do JEWS FOR JUDAISM.
Em Ageu 2:23 haShem se dirige-se a Zorobabel neto de Jeconias por um título messiânico: 'abdi (meu servo). O termo em hebraico é usado para referir-se a homens que têm posição messiânica e cumprem atividades redentoras: Abraão (Gn. 26:24); Moshe (Nm 12:7,8 ; Dt.34:5, Js.1:2,13,15); Josué (Js.5:14 ; 24:29 ;Jz.2:8); Samuel (1Sm.3:9,10); Davi (2Sm.3:18 ; 7:5,8 ; 1Rs.8:23,24).
Isaías empregou o termo 'abdi hebraico para referir-se ao antítipo de todos esses, isto é, o Servo messiânico de haShem (Is 42:1 ; 43:10 ; 49:6,7 ; 52:13 ; 53:11).
Então concluímos que Zorobabel foi considerado muito mais do que um simples governador nomeado pelos persas. Ele é nada menos do que um Servo de haShem. É de fato, um representante na genealogia do rei Salomão indo até o Filho de D-us, o Mashiach Yeshua (Mateus 1:13).
Jaconias > gerou > Salatiel > gerou > Zorobabel > ... > gerou > Jacó> gerou > José , marido de Maria da qual nasceu Yeshua que é chamado haMashiach.
Mateus 1:20
E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Ruach HaKodesh;
Ageu 2:23
23 Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, servo meu, filho de Salatiel, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos exércitos, servo meu, filho de Salatiel....porque te escolhi.
Te farei como um anel de selar; O anel de selar dado a Zorobabel era aplicado o poder e a autoridade do trono ( 1Reis 21:8 - Dn 6:17) e por meio do neto de Jaconias a dinastia davídica seria continuada. E Zorobabel, entre outros descendentes de Davi, é declarado aquele que haShem escolheu (Ageu 2:23) para representar nele a linha messiânica. Em vista da escolha de haShem, é indubitavelmente sob a mão providencial de Adonay que Zorobabel foi nomeado governador - uma posição que lhe dá destaque na comunidade dos remanescentes segundo Mateus 1:13, o filho de Zorobabel, Abiúde, e seus descendentes continuam essa linhagem messiânica davídica até Yeshua.
Então:
Lucas 1:27
27 A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Miriam...
34 E disse Miriam ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti